Tecnologia

79% dos clones de Flappy Bird são perigosos, diz McAfee

O relatório da McAfee ainda viu outros tipos de malware móveis que se aproveitam de recursos de aplicativos e serviços confiáveis


	"Flappy Bird": o jogo acabou resultando em uma série de clones que se popularizaram
 (Reprodução / Google Play)

"Flappy Bird": o jogo acabou resultando em uma série de clones que se popularizaram (Reprodução / Google Play)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2014 às 18h50.

São Paulo - Sucesso das lojas de aplicativos móveis no começo deste ano, o jogo Flappy Bird acabou resultando em uma série de clones que se popularizaram.

O problema é que, segundo relatório divulgado pela McAfee nesta terça-feira, 24, a grande maioria (79%) dos clones pesquisados (nas versões para Android) pela empresa continha um malware que permitia aos cibercriminosos conseguir instalar aplicativos adicionais, extrair dados da lista de contatos, rastrear localizações e estabelecer acesso total (root) ao dispositivo, inclusive podendo realizar chamadas e registrar envio e recebimento de SMS.

O relatório ainda viu outros tipos de malwares móveis que se aproveitam de recursos de aplicativos e serviços confiáveis, como o BadInst.A, que corrompe a autenticação da Google Play para permitir a instalação e início automático de outros apps sem a permissão do usuário.

Outros dois foram o cavalo de Troia Waller.A, que se aproveita de uma falha para acessar o serviço de carteira digital (transferindo dinheiro para servidores do invasor), e o Balloonpopper.A, outro cavalo de Troia, que se aproveita de uma falha de criptografia do WhatsApp, permitindo interceptação das mensagens no app.

Crescimento

De acordo com o relatório da McAfee, houve um crescimento anual de 167% nas ocorrências de malwares móveis na comparação entre o primeiro trimestre de 2014 com o do ano passado.

Houve ainda aumento de 19% na quantidade de novas URLs suspeitos na comparação com o último trimestre de 2014, totalizando 18 milhões de ocorrências em três meses.

A empresa diz ainda que houve um crescimento anual de 49% nos malwares assinados; também 49% de ameaças de registro de inicialização principal; e o aparecimento de redes de bots com garimpagem de moedas virtuais (como o Bitcoin)

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