Vacina: as vacinas com a maior taxa de proteção chegam a cerca de 95% de efetividade, e não mais do que isso (Joe Raedle/AFP)
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 09h54.
1. Vacinas causam autismo.
O estudo que propôs essa ligação já foi há muito desbancado pela comunidade médica e hoje é tido como uma das maiores fraudes da história da medicina. Milhares de crianças foram submetidas a testes e nenhuma ligação entre autismo e vacinas foi encontrada.
2. Vacinas proporcionam 100% de proteção.
As vacinas com a maior taxa de proteção chegam a cerca de 95% de efetividade, e não mais do que isso.
3. As crianças recebem mais vacinas do que seu sistema imunológico pode aguentar.
O sistema imunológico de uma criança é capaz de responder a cerca de 100 bilhões de antígenos ao mesmo tempo. A vacina tríplice viral, por exemplo, contém 24 antígenos.
4. Como a maioria das doenças evitáveis por vacinas está sumindo, as vacinas não são mais necessárias.
Graças à chamada imunidade de rebanho (entenda nas ilustrações), algumas doenças necessitam de um nível de vacinação alto para que não se espalhem. O sarampo, por exemplo, precisa que 95% da população seja imunizada para que não se propague.
5. Vacinas enfraquecem o sistema imunológico.
As vacinas são desenvolvidas para fortalecer o sistema imunológico, e não o contrário.
6. Vacinas são 100% seguras.
Nada na medicina é 100% seguro. Até o mais inofensivo dos medicamentos pode causar efeitos colaterais. A maior parte deles, no caso das vacinas, são brandos. Mas isso não é regra.
7. A imunidade conferida pela contração da doença é melhor do que a imunidade vacinal.
Apesar da imunidade conferida pela doença ser, de fato, mais "potente", os riscos que se corre contraindo-a são bem maiores que os possíveis riscos de uma vacina.