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1. Google
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1/8 (Markham Johnson)
São Paulo – Há 14 anos, o mundo inteiro usa e abusa de serviços e plataformas desenvolvidos pelo
Google. Fundado pela dupla Sergey Brin e Larry Page, o Google sempre foi visto como um terreno fértil para novas ideias e inovação, desenvolvidas por uma equipe de gênios da
tecnologia mundial. A lista de sucessos é longa: Gmail, Google Maps, o ultrapopular sistema operacional Android e outros. Em contrapartida, também tem em seu currículo uma série de serviços e aplicativos que foram tratados com indiferença pelo grande público e acabaram encerrados. Exemplo é a quase eterna busca por uma rede social que consiga finalmente bater de frente com o Facebook. Primeiro veio o Buzz, depois o Wave e agora o Google Plus, serviço cujo destino ainda é incerto. EXAME.com selecionou exemplos de fracassos da companhia e que foram lançados com a promessa de “revolucionar” alguma coisa. Confira nas imagens:
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2. Google Answers (2002/2006)
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2/8 (Divulgação)
Lançado em 2002, o Google Answers tinha como objetivo fazer a ponte entre usuários com dúvidas e pesquisadores. Perguntas eram submetidas ao sistema e, em troca da resposta, usuários deveriam oferecer recompensa. O montante a ser pago variava entre US$2,50 até US$200,00. O serviço foi cancelado em 2006, apenas um ano depois do lançamento de um dos produtos mais bem sucedidos do Yahoo, o Yahoo! Respostas - em atividade até hoje e gratuito desde a estreia. Se for considerado que a duração de serviços lançados e logo descontinuados pelo Google é de, em média, pouco mais de um ano, então o Answers até que não foi tão mal. Por outro lado, se o Google tivesse alguma esperança de que pudesse sobreviver, certamente teria remodelado o Answers e não cancelado seu desenvolvimento.
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3. Dodgeball (2005/2009)
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3/8 (Divugação)
A maioria dos aficionados por aplicativos para smartphones e redes sociais conhece o Foursquare – app no qual usuário dá “check-in” e compartilha o local ou estabelecimento onde está. Lançado pelas mãos de um ex-google, Dennis Crowley, em 2009, o serviço é um sucesso e contabiliza mais de 5 milhões de usuários. E o que isso tem a ver com um fracasso do Google? Tudo. Em 2005, a empresa comprou a startup Dodgeball, fundada pelo mesmo Crowley, com a intenção de promovê-la como rede social para usuários compartilharem a sua localização. Crowley ficou tão frustrado com a maneira com a qual o Google lidou com o desenvolvimento da aplicação que deixou a empresa em 2007 para fundar outra: o Foursquare. Tempos depois, o Google resolveu retomar as apostas neste tipo de app e lançou o Google Latitude.
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4. Jaiku (2007/2009)
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4/8 (Divulgação)
Se o Dodgeball poderia ter sido o Foursquare do Google, o Jaiku seria o Twitter. A startup foi fundada por dois finlandeses e comprada pelo Google em 2007. O objetivo era usar o Jaiku como rede de microblogs para concorrer com o Twitter, lançado mais ou menos na mesma época. Mas o Google pouco fez pelo serviço, encerrando o seu desenvolvimento em 2009, junto com outros produtos. Já o concorrente, desenvolvido por equipe formada por outro ex-google, Evan Williams, colhe os louros do sucesso e conta atualmente com mais de 300 milhões de usuários em todo o mundo.
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5. SearchWiki (2008/2010)
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5/8 (Divulgação)
Em 2008 foi lançado o serviço de personalização de buscas chamado SearchWiki. Com ele uma pessoa poderia mexer na ordem das páginas, ao deletar ou adicionar a URL desejada, e até acrescentar observações pessoais aos resultados. O serviço ficou no ar até 2010. Na época, o Google explicou ter percebido que seus usuários gostaram da ideia de “favoritar” resultados, mas não aceitaram os outros atributos do SearchWiki. Especialmente aquele que permitia mudar a ordem com a qual os endereços apareciam na página. A empresa então substituiu o SearchWiki por outra funcionalidade, as estrelas de marcação.
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6. Google Health (2008/2011)
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6/8 (Divilgação)
O Google Health foi lançado em 2008 com o objetivo de ajudar usuários a organizarem documentos médicos, como receitas e exames, tudo online. A intenção era conscientizar indivíduos acerca de cuidados com a saúde e facilitar a integração da papelada médica em lugar seguro e acessível. A ideia era louvável, pena que o público não deu a menor atenção ao novo serviço. A empresa logo percebeu a dificuldade de alcançar público geral para massificar o uso do Google Health e, depois de três anos de investimentos, resolveu encerrá-lo em 2011.
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7. Google Wave (2009/2010)
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7/8 (Divulgação)
O Google Wave foi anunciado em 2009 e tinha como objetivo se tornar uma ferramenta de comunicação instantânea. Reunia email, chats e ainda tinha certos traços de rede social, principalmente por também oferecer opção de compartilhamento. O aplicativo foi lançado com festa por parte da empresa e desenvolvedores presentes na Google I/O de 2009. Havia a esperança de que seria bem recebido pelo público. Para incitar a curiosidade dos futuros usuários, apostou na mesma estratégia da estreia do Orkut: só era possível entrar mediante convite de alguém já cadastrado. Pouco mais de um ano se passou e o engajamento no Wave foi pífio. O Google, admitindo que a adoção da rede não foi a esperada, decidiu em 2010 dar fim ao seu desenvolvimento.
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8. Google Buzz (2010/2011)
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8/8 (Divulgação)
Mais uma tentativa frustrada da empresa de Larry Page e Sergey Brin nas redes sociais. O Google Buzz foi lançado em 2010 com a promessa de ser um concorrente de peso para a poderosa hegemonia do Facebook. Nem mesmo o Twitter e Foursquare seriam poupados pelo grande lançamento. A “rede social” oferecia aos usuários um “mix” destas plataformas, com a possibilidade de envio de mensagens no estilo da rede de microblogs e também o compartilhamento de localização. Apesar de almejar revolucionar as redes sociais, o Buzz não conquistou uma quantidade significativa de pessoas e o projeto foi cancelado em meados de 2011.