54% do tráfego de dados da TIM parte de celulares em 4G
"Na Arena Olímpica, no Rio de Janeiro, 70% das conexões foram em 4G", disse o diretor de tecnologia da operadora
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2016 às 20h08.
São Paulo - O tráfego de dados móveis na TIM Brasil originados em smartphones com tecnologia 4G vem superando o tráfego originado nos dispositivos 3G desde agosto, quando houve uma inflexão no segmento.
Hoje, 54% do tráfego de dados móveis partem de aparelhos 4G, afirmou o diretor de tecnologia da operadora, Leonardo Capdeville.
"Esse não é um dado pontual. É uma tendência crescente", ressaltou nesta segunda-feira, 17, o executivo, durante entrevista a jornalistas na Futurecom, feira que reúne empresários e demais representantes do setor.
"Na Arena Olímpica, no Rio de Janeiro, 70% das conexões foram em 4G. Foi isso que ajudou a gente a passar uma qualidade adequada", disse, referindo-se ao uso intenso de tráfego de fotos, vídeos e mensagens pelos turistas que compareceram à Olimpíada Rio 2016.
Apesar da demanda relevante dos clientes, a companhia ainda não consegue atender todas as conexões em 4G, de fato, pois as redes que utilizam essa tecnologia ainda estão sendo construídas e ampliadas no País com a abertura gradual da faixa de 700 Mhz para as empresas.
Assim, muitos clientes trafegam nas redes 3G, ainda que seu aparelho tenha tecnologia superior.
"Nós ainda não conseguimos capturar todo esse potencial. Esse dado (54%) é um potencial do tráfego gerado pela TIM em dispositivos 4G, dos quais consigo capturar 35%. Se a rede 4G já estivesse usando a rede de 700 Mhz, já teríamos (capturado) esses 54%", explicou.
Capdeville reiterou a meta da TIM em expandir a cobertura da rede 4G dos atuais 470 municípios para 1.000 até o fim deste ano, além de chegar aos 2.000 no ano que vem. A expectativa é superar o número de cidades atendidas pelo 3G em 2018.
A expansão da rede 4G está condicionada à migração da TV analógica, que é a atual ocupante da faixa de 700 Mhz.
Conforme cronograma da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mais de 500 municípios terão o 700 Mhz disponível para o tráfego de dados das operadoras de telecomunicações ainda neste ano, lembrou Capdeville.
"A ideia da TIM é avançar fortemente. Sempre que tiver frequência disponível e habilitada, que a gente consiga ocupar", ressaltou.
São Paulo - O tráfego de dados móveis na TIM Brasil originados em smartphones com tecnologia 4G vem superando o tráfego originado nos dispositivos 3G desde agosto, quando houve uma inflexão no segmento.
Hoje, 54% do tráfego de dados móveis partem de aparelhos 4G, afirmou o diretor de tecnologia da operadora, Leonardo Capdeville.
"Esse não é um dado pontual. É uma tendência crescente", ressaltou nesta segunda-feira, 17, o executivo, durante entrevista a jornalistas na Futurecom, feira que reúne empresários e demais representantes do setor.
"Na Arena Olímpica, no Rio de Janeiro, 70% das conexões foram em 4G. Foi isso que ajudou a gente a passar uma qualidade adequada", disse, referindo-se ao uso intenso de tráfego de fotos, vídeos e mensagens pelos turistas que compareceram à Olimpíada Rio 2016.
Apesar da demanda relevante dos clientes, a companhia ainda não consegue atender todas as conexões em 4G, de fato, pois as redes que utilizam essa tecnologia ainda estão sendo construídas e ampliadas no País com a abertura gradual da faixa de 700 Mhz para as empresas.
Assim, muitos clientes trafegam nas redes 3G, ainda que seu aparelho tenha tecnologia superior.
"Nós ainda não conseguimos capturar todo esse potencial. Esse dado (54%) é um potencial do tráfego gerado pela TIM em dispositivos 4G, dos quais consigo capturar 35%. Se a rede 4G já estivesse usando a rede de 700 Mhz, já teríamos (capturado) esses 54%", explicou.
Capdeville reiterou a meta da TIM em expandir a cobertura da rede 4G dos atuais 470 municípios para 1.000 até o fim deste ano, além de chegar aos 2.000 no ano que vem. A expectativa é superar o número de cidades atendidas pelo 3G em 2018.
A expansão da rede 4G está condicionada à migração da TV analógica, que é a atual ocupante da faixa de 700 Mhz.
Conforme cronograma da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mais de 500 municípios terão o 700 Mhz disponível para o tráfego de dados das operadoras de telecomunicações ainda neste ano, lembrou Capdeville.
"A ideia da TIM é avançar fortemente. Sempre que tiver frequência disponível e habilitada, que a gente consiga ocupar", ressaltou.