NATIVA_13_INFO (iStockPhoto)
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 12h13.
O uso de ferramentas de tecnologia da informação (TI), como computação em nuvem, sites responsivos e análise de grande volume de dados, é uma tendência em consolidação em vários segmentos da economia, mas, em particular, na área de saúde.
De acordo com o professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) Roy Mantelarc, essa tendência é mais forte no setor de healthcare em função dos custos crescentes do setor saúde. Sabemos que o uso intensivo de ferramentas de TI elimina processos e reduz custos, o que será fundamental para manter acessíveis serviços de saúde pública e privada em todo o mundo nos próximos anos, diz o pesquisador.
Um estudo da consultoria IDC, divulgado em novembro de 2014, aponta cinco tendências de uso da tecnologia na área de saúde que devem se intensificar a partir de 2015.
1. Uso de plataformas de terceiros
Hospitais e clínicas deverão, cada vez mais, integrar plataformas de terceiros aos sistemas de informação. Assim, por exemplo, um hospital precisará ser capaz de receber e processar dados originados em diferentes clínicas, hospitais, consultórios médicos e operadores de plano de saúde
2. Uso intensivo de mobilidade
De acordo com pesquisa da consultoria IDC, nos próximos três anos, até 42% dos dados médicos serão acessados em plataformas móveis, como tablets e smartphones, em vez de dispositivos de mesa, como computadores desktop
3. Mais investimento em segurança
Os dados de exames e prontuários de pacientes vão circular por mais plataformas (mobilidade) e sistemas (uso de sistemas de terceiros), o que exigirá maior cuidado com a segurança dos dados. Segundo a pesquisa, nos próximos 12 meses, cada operador de saúde deverá receber entre um e cinco ataques online, e cerca de 30% deles poderão ser bem-sucedidos
4. Personalização dos dados
O fato de ferramentas de TI permitirem o armazenamento progressivo de dados forçará médicos e clínicas a criar repositórios individuais de informações, criando perfis digitais para cada paciente. Isso será bom, pois o médico poderá consultar históricos de exames facilmente
5. Mais nuvem
Análise do IDC aponta que, em 2015, até 80% das informações médicas, em algum momento, circularão em serviços de computação em nuvem. O que assegura mais mobilidade e ubiquidade (acesso em qualquer lugar, a qualquer hora), mas reforça a preocupação com cuidados de segurança