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4G começa sem acordo entre operadoras

O uso conjunto de bases, torres e antenas das operadoras é um desejo do governo federal, que enxerga redução de custos com a ação. Mas há desacordo

Informação é do presidente da Oi, Francisco Valim (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2012 às 10h40.

Rio e São Paulo - Os investimentos para implantar a quarta geração ( 4G ) da telefonia móvel no país devem começar sem o compartilhamento de infraestrutura pelas operadoras. O uso conjunto de bases, torres e antenas é um desejo do governo federal, que enxerga redução de custos com a ação. Um entendimento entre as grandes operadoras, entretanto, ainda está longe de ser alcançado, disse na quarta-feira o presidente da Oi, Francisco Valim.

"Compartilhar depende de querer e fazer. É uma prática necessária no Brasil. Mas a discussão ainda está no querer", disse, durante a apresentação do balanço financeiro da companhia no segundo trimestre. A Oi sinalizou que não pretende esperar um acordo para tocar os planos no 4G, já que deverá cobrir seis cidades até a Copa das Confederações, em 2013. Embora seja favorável a compartilhar redes no 4G, Valim disse que fazer o mesmo com a estrutura atual (3G) é complexo e mais caro do que instalar novas torres. O Ministério das Comunicações estuda forçar as companhias do setor a abrir espaço às concorrentes em suas infraestruturas.

Valim evitou falar de expectativas sobre a liberação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) da venda de chips da empresa bloqueada em cinco estados desde 23 de julho. A operadora descarta um impacto relevante da medida em seu negócio no ano de 2012. O plano apresentado à agência na semana passada manteve a previsão de R$ 24 bilhões em investimentos de 2012 a 2015. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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"Compartilhar depende de querer e fazer. É uma prática necessária no Brasil. Mas a discussão ainda está no querer", disse, durante a apresentação do balanço financeiro da companhia no segundo trimestre. A Oi sinalizou que não pretende esperar um acordo para tocar os planos no 4G, já que deverá cobrir seis cidades até a Copa das Confederações, em 2013. Embora seja favorável a compartilhar redes no 4G, Valim disse que fazer o mesmo com a estrutura atual (3G) é complexo e mais caro do que instalar novas torres. O Ministério das Comunicações estuda forçar as companhias do setor a abrir espaço às concorrentes em suas infraestruturas.

Valim evitou falar de expectativas sobre a liberação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) da venda de chips da empresa bloqueada em cinco estados desde 23 de julho. A operadora descarta um impacto relevante da medida em seu negócio no ano de 2012. O plano apresentado à agência na semana passada manteve a previsão de R$ 24 bilhões em investimentos de 2012 a 2015. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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