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Malware atingiram 35% dos PCs brasileiros no 1º semestre, diz estudo

Pesquisa divulgada pela Kaspersky Lab mostra ainda que ataques de malware chegaram a quase 25 milhões só no primeiro semestre

virus (talksrealfast/Flickr)

virus (talksrealfast/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 15h07.

São Paulo – Uma pesquisa divulgada pela Kaspersky Lab mostrou 35,6% dos usuários brasileiros foram afetados por malware no primeiro semestre de 2013. O estudo contabiliza os casos envolvendo todas as máquinas que tinham instaladas alguma solução de segurança da empresa de antivírus.

A pesquisa ainda contabilizou os ataques, e chegou ao impressionante número de 24.445.039 de incidentes – bem-sucedidos ou não – só no Brasil. O malware mais comum, que atacou 15% das máquinas, foi o Worm.Win32.Debris.a, que é relativamente novo e foi descoberto em abril deste ano. Ele se propaga por meio de sites e dispositivos USB e torna o computador mais lento, além de esconder pastas e arquivos e seervir de porta de entrada para outras ameaças.

Na lista dos dez malware mais comuns nos computadores brasileiros, ainda se nota a presença de quatro adware, ameaças que vêm como “brinde” em instaladores de alguns programas. O mais detectado, empatado com o Debris.a, foi o Adware.Win32.MegaSearch.am, de origem desconhecida.

Ameaças como ele são responsáveis por trocar o navegador padrão, adicionar barras de tarefas a ele e programas indesejados ao Windows. Os programas do tipo são, nas palavras dos responsáveis pelo Kaspersky Lab, "potencialmente perigosos", já que não roubam dinheiro diretamente, mas afetam diretamente o desempenho da máquina e ainda podem adicionar publicidades em diversos pontos.

Outro dado curioso é a força que o Net-Worm.Win32.Kido.ih, de 2009. Só no Brasil, ele é responsável por infectar 10% das máquinas afetadas por malware, mas também se espalha por toda a América Latina. O velho worm se espalha por drives USB e vulnerabilidades do Windows em redes, o que pode indicar que muitas brechas de segurança ainda precisam de correção.

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