Exame Logo

3 movimentos do YouTube para ganhar mais audiência no Brasil

Três dos nomes mais importantes na hierarquia do YouTube vieram ao país após consumo de vídeos online e da publicidade crescerem muito rápido no país

Shiva Rajaraman, diretor de produtos do YouTube: site reúne um bilhão de usuários (Felipe Zmoginski)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 13h38.

São Paulo - O Google trouxe ao Brasil, nesta quarta-feira (5), três de seus nomes mais importantes na hierarquia do YouTube . Segundo Alex Carloss, diretor de parcerias do serviço, a visita dos executivos do YouTube a São Paulo deve-se ao fato do consumo de vídeos online e da publicidade associada a eles crescerem muito rápido no país e demandarem atenção especial do Google.

Além de Alex Carloss, estão em São Paulo a vice-presidente de marketing do YouTube, Danielle Tiedt, e Shiva Rajaraman, diretor de produtos do YouTube e principal porta-voz do produto.

Há três semanas, foi Rajaraman quem falou a desenvolvedores de todo o mundo sobre o YouTube durante a conferência Google I/O, em São Francisco, nos Estados Unidos. Veja cinco movimentos importantes que o Google apontou hoje.

1 Melhorar a experiência do usuário na TV, no smartphone e no notebook - Segundo Shiva Rajaraman, há hoje no mundo mais de um bilhão de usuários que acessam regularmente o YouTube. A forma mais comum de consumirem vídeos é acessando o serviço em um computador, como um notebook ou desktop.

No entanto, diz Rajaraman, a forma de acesso que mais cresce é o consumo de vídeos por smartphones e tablets. “O celular é provavelmente o último objeto que os usuários olham antes de dormir e o primeiro que veem ao acordar. Nós notamos que o consumo de vídeos nestas plataformas é uma tendência muito forte”, afirma Rajaraman.

Por outro lado, o diretor de produto do YouTube diz que os acessos ao serviço em uma TV comum, como a que usamos nas salas de nossas casas, ainda não decolou. “O usuário quer uma experiência de TV na TV. Ou seja, ele deseja clicar num conteúdo e vê-lo rodar. Não deseja esperar”, diz.


Uma das medidas criadas pelo time de Rajaraman foi implementar um algoritmo que adequa a qualidade do vídeo exibido na tela do usuário à qualidade de sua banda larga. “Se você suporta alta qualidade, receberá um vídeo ótimo. Mas, se não suporta um grande tráfego de dados, nós baixamos a qualidade, para não gerar espera por parte do usuário”, disse.

Rajaraman também anunciou, em São Paulo, que a partir de hoje todos os canais no YouTube passam a adotar o novo layout do serviço. Segundo o engenheiro, o objetivo do novo design é favorecer o engajamento dos usuários com os canais do serviço, tornando mais atrativo tornar-se assinante de um canal.

2 Gerar mais receita - Atualmente, o Google “monetiza” o YouTube por meio de canais customizados criados para marcas de mercado, como Volkswagen ou L´Oreal, além de publicar anúncios no formato de banners ou vídeos iniciais oferecidos antes da exibição de cada conteúdo.

“Atualmente, mais de 75% dos anúncios que exibimos antes de um vídeo são ´puláveis´, ou seja, o usuário pode ignorar a publicidade. No entanto, a adesão dos usuários à propaganda é muito grande e notamos que grande parte deles acaba capturada pela mensagem publicitária e segue um ou dois minutos vendo propaganda no YouTube”, diz Rajaraman.


Segundo Alex Carloss, embora o Google não fale sobre o faturamento de cada produto que controla, as perspectivas de gerar receita com o YouTube são muito positivas. “No Brasil, o consumo de vídeos cresce fortemente ao mesmo tempo que a fatia do bolo publicitário dedicada a vídeos online cresce demais”, afirma.

Para Carloss, é uma tendência natural que o YouTube ofereça mais formas de monetização dos conteúdos que oferece, o que na sua opinião, não significa que os usuários encontrarão restrições a encontrar conteúdos gratuitos no serviço. “Na medida em que oferecemos mais formas de remunerar os produtores de conteúdo, aumentamos a oferta de vídeos. O que o usuário encontrará é maior oferta de conteúdos”, diz.

3 Atrair mais parceiros - De acordo com Alex Carloss, o YouTube deseja se posicionar como uma plataforma complementar à TV para o consumo de vídeos e tornar-se atraente para produtores independentes e emissoras de TV.

“Nós queremos atrair as pessoas criativas para que criem canais no YouTube e descubram as melhores maneiras de monetizá-los. Ao mesmo tempo, acreditamos que o YouTube pode ser muito atrativo para as TVs convencionais, entre outras razões, por dar visibilidade global a seus conteúdos.

Na Inglaterra ou na Ásia, encontrei pessoas que se divertiram com a pegadinha do elevador, que foi ao ar pelo SBT. Mas eles só acessaram o conteúdo do SBT pelo YouTube”, afirma Carlos.

Veja também

São Paulo - O Google trouxe ao Brasil, nesta quarta-feira (5), três de seus nomes mais importantes na hierarquia do YouTube . Segundo Alex Carloss, diretor de parcerias do serviço, a visita dos executivos do YouTube a São Paulo deve-se ao fato do consumo de vídeos online e da publicidade associada a eles crescerem muito rápido no país e demandarem atenção especial do Google.

Além de Alex Carloss, estão em São Paulo a vice-presidente de marketing do YouTube, Danielle Tiedt, e Shiva Rajaraman, diretor de produtos do YouTube e principal porta-voz do produto.

Há três semanas, foi Rajaraman quem falou a desenvolvedores de todo o mundo sobre o YouTube durante a conferência Google I/O, em São Francisco, nos Estados Unidos. Veja cinco movimentos importantes que o Google apontou hoje.

1 Melhorar a experiência do usuário na TV, no smartphone e no notebook - Segundo Shiva Rajaraman, há hoje no mundo mais de um bilhão de usuários que acessam regularmente o YouTube. A forma mais comum de consumirem vídeos é acessando o serviço em um computador, como um notebook ou desktop.

No entanto, diz Rajaraman, a forma de acesso que mais cresce é o consumo de vídeos por smartphones e tablets. “O celular é provavelmente o último objeto que os usuários olham antes de dormir e o primeiro que veem ao acordar. Nós notamos que o consumo de vídeos nestas plataformas é uma tendência muito forte”, afirma Rajaraman.

Por outro lado, o diretor de produto do YouTube diz que os acessos ao serviço em uma TV comum, como a que usamos nas salas de nossas casas, ainda não decolou. “O usuário quer uma experiência de TV na TV. Ou seja, ele deseja clicar num conteúdo e vê-lo rodar. Não deseja esperar”, diz.


Uma das medidas criadas pelo time de Rajaraman foi implementar um algoritmo que adequa a qualidade do vídeo exibido na tela do usuário à qualidade de sua banda larga. “Se você suporta alta qualidade, receberá um vídeo ótimo. Mas, se não suporta um grande tráfego de dados, nós baixamos a qualidade, para não gerar espera por parte do usuário”, disse.

Rajaraman também anunciou, em São Paulo, que a partir de hoje todos os canais no YouTube passam a adotar o novo layout do serviço. Segundo o engenheiro, o objetivo do novo design é favorecer o engajamento dos usuários com os canais do serviço, tornando mais atrativo tornar-se assinante de um canal.

2 Gerar mais receita - Atualmente, o Google “monetiza” o YouTube por meio de canais customizados criados para marcas de mercado, como Volkswagen ou L´Oreal, além de publicar anúncios no formato de banners ou vídeos iniciais oferecidos antes da exibição de cada conteúdo.

“Atualmente, mais de 75% dos anúncios que exibimos antes de um vídeo são ´puláveis´, ou seja, o usuário pode ignorar a publicidade. No entanto, a adesão dos usuários à propaganda é muito grande e notamos que grande parte deles acaba capturada pela mensagem publicitária e segue um ou dois minutos vendo propaganda no YouTube”, diz Rajaraman.


Segundo Alex Carloss, embora o Google não fale sobre o faturamento de cada produto que controla, as perspectivas de gerar receita com o YouTube são muito positivas. “No Brasil, o consumo de vídeos cresce fortemente ao mesmo tempo que a fatia do bolo publicitário dedicada a vídeos online cresce demais”, afirma.

Para Carloss, é uma tendência natural que o YouTube ofereça mais formas de monetização dos conteúdos que oferece, o que na sua opinião, não significa que os usuários encontrarão restrições a encontrar conteúdos gratuitos no serviço. “Na medida em que oferecemos mais formas de remunerar os produtores de conteúdo, aumentamos a oferta de vídeos. O que o usuário encontrará é maior oferta de conteúdos”, diz.

3 Atrair mais parceiros - De acordo com Alex Carloss, o YouTube deseja se posicionar como uma plataforma complementar à TV para o consumo de vídeos e tornar-se atraente para produtores independentes e emissoras de TV.

“Nós queremos atrair as pessoas criativas para que criem canais no YouTube e descubram as melhores maneiras de monetizá-los. Ao mesmo tempo, acreditamos que o YouTube pode ser muito atrativo para as TVs convencionais, entre outras razões, por dar visibilidade global a seus conteúdos.

Na Inglaterra ou na Ásia, encontrei pessoas que se divertiram com a pegadinha do elevador, que foi ao ar pelo SBT. Mas eles só acessaram o conteúdo do SBT pelo YouTube”, afirma Carlos.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleInternetRedes sociaisTecnologia da informaçãoVídeosYouTube

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame