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1. Mi! Mi! Mi!
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Com o nome de Mi, a Xiaomi fez a estreia no Brasil no final de junho. A apresentação oficial aconteceu no Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, em um auditório com cerca de mil pessoas, entre parceiros da empresa, imprensa e fãs. Os últimos estavam em
maior número no evento e alguns chegavam a gritar em coro: "Mi! Mi! Mi!".A empresa ressalta que promoveu o seu lançamento somente por meio das redes sociais e que acredita ser possível construir a reputação da marca no Brasil desta forma.Toda a apresentação foi conduzida por Hugo Barra, uma iniciativa diferente da Asus, que trouxe Sabrina Sato ao seu lançamento no país, no ano passado. Barra é vice-presidente sênior da Mi e responsável pela expansão internacional da empresa. Brasileiro, o executivo também é ex-funcionário do Google, onde ocupava o cargo de vice-presidente do sistema móvel Android.Confira a seguir os principais momentos do evento de lançamento da Mi no Brasil.
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2. MI UI
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A Mi UI tem jeito de iOS, apesar de ser construída em cima do Android 4.4.4 KitKat. Os aplicativos ficam somente nas telas iniciais e todas as interações com eles, como apagá-los ou reorganizá-los, são feitas como no iOS, mas há alguns recursos mais inteligentes.Por exemplo, é possível mover mais de um app por vez de uma das telas para as outras. Em cinco anos, a empresa conseguiu 100 milhões de usuários da Mi UI, que está disponível também para outros smartphones com sistema Android.
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3. Semanal
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3/20 (Lucas Agrela)
O ciclo de desenvolvimento da Mi UI é semanal. Portanto, as atualizações serão constantes.
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4. e-commerce
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4/20 (Lucas Agrela)
A Mi vai vender todos os seus produtos no site mi.com. Ou seja, nada de encontrar aparelhos nas redes de varejo ou nas operadoras de telefonia móvel. Por conta dessa estratégia, a empresa tem o terceiro site de vendas mais forte da China.
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5. Mi fãs
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No ano passado, 665 reuniões de fãs da Mi foram realizadas em todo o mundo. A empresa tem fã clubes em 31 países, apesar de vender produtos apenas em oito. No Brasil, o fã clube oficial da marca foi fundado em 2011, um ano depois da criação da empresa.
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6. Redes sociais
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A Mi fez toda a divulgação do evento nas redes sociais e acredita que pode construir sua reputação no Brasil por esses canais online. Até mesmo a mãe de Hugo Barra fez uma ponta na campanha de marketing da companhia no Brasil, contando que suas amigas estão jogando fora seus iPhones para adotar aparelhos da Mi.
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7. Para todos
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A Mi quer levar seus smartphones para todos. Por conta disso, a empresa oferece aparelhos com preços abaixo da média, que têm recursos avançados, como uma câmera de 8 MP e flash LED e uma configuração de hardware intermediária.
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8. Redmi 2
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Após alguns segundos de suspense, a revelação: o Redmi 2, e não o já homologado Redmi Note, será o primeiro smartphone da Mi no mercado nacional. O aparelho tem processador Qualcomm Snapdragon 410, que suporta instruções em 64 bits, 1 GB de RAM, 8 GB de armazenamento interno, entrada para cartões microSD, GPU Adreno 306, tela com resolução HD protegida com Dragontrail e sistema Android 4.4.4 KitKat com a personalização de interface Mi UI. O gadget será vendido por 500 reais na loja online da marca.
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9. Recursos de iPhone
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9/20 (Lucas Agrela)
Barra, então, começou a listar os recursos do aparelho e, em alguns pontos, compará-lo, não aos concorrentes diretos Moto G e Zenfone 5, mas ao iPhone 6. A ideia era mostrar que mesmo aparelhos mais básicos oferecem funcionalidades que são encontradas no smartphone da Apple.Uma tela de 4,7 polegadas e o peso de 130 gramas foram pontos de comparação no quesito design e ergonomia. Entretanto, o produto da Mi é mais expesso, 9,4 mm contra 6.9 mm, e sua construção é em policarbonato, um plástico com tratamento especial, enquanto o iPhone 6 é feito em alumínio.
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10. Bateria
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Por outro lado, o Redmi 2 tem uma bateria com mais capacidade do que o iPhone 6.
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11. Retratos
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O software da câmera do Remi 2 tem um recurso de melhoria de retratos chamado "Beautiful". Ele trata automaticamente as fotos para eliminar algumas imperfeições da pele, como espinhas ou rugas.
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12. Mas
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Como o próprio Hugo Barra disse, o Beautiful não faz milagres.
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13. Temas
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A Mi UI conta com algumas sugestões de temas para você usar no seu smartphone. Eles funcionam como launchers alternativos, que mudam todo o visual do sistema. Este, que aparece na imagem ao lado, Barra disse ser seu favorito.
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14. Foxconn
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14/20 (Lucas Agrela)
Apesar de todas as comparações com os iPhones, a mesma empresa que monta o smartphone da Apple será responsável pela produção do Redmi 2 no Brasil.
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15. Pick Mi
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15/20 (Lucas Agrela)
Talvez a atitude mais inovadora da Mi não seja trazer aparelhos com preços abaixo da média de mercado, mas, sim, oferecer serviços ainda raros no país. O maior exemplo disso é a sua assistência técnica. Quem tiver um problema com um produto da marca pode acionar o "pick me", "pegue-me", em inglês.A Mi manda um funcionar buscar o dispositivo onde o consumidor estiver e é possível acompanhar o trajeto por meio de um app Android.
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16. Mi Band
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16/20 (Lucas Agrela)
O segundo produto da Mi anunciado no Brasil é a Mi Band, uma pulseira inteligente compatível com smartphones Android e iOS.O acessório pode monitorar exercícios físicos, como caminhadas e corridas, bem como indicar a qualidade do seu sono com base na sua movimentação durante a noite. Para isso, o aparelho usa um acelerômetro acoplado a uma pulseira, que pode ser de couro. A troca de dados com o celular acontece por Bluetooth e a duração da bateria pode chegar a 30 dias, segundo a empresa."Tem que tomar cuidado para não perder o carregador", brincou Barra.Mais de 1 milhão de Mi Bands são vendidas mensalmente em todo o mundo e o produto tem preço de 95 reais no Brasil.
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17. Terceiro
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O terceiro produto que a Mi trouxe para o país foi a Mi Power Bank. Essa bateria portátil tem capacidade de 10 400 mAh e pode dar 3,4 cargas no Redmi 2. Ela será vendido por 99 reais.
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18. Presente
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18/20 (Lucas Agrela)
Com muitos aplausos da plateia, a Mi anunciou que os participantes do evento ganhariam uma versão exclusiva do Mi Power Bank.
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19. Equipe brasileira
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19/20 (Lucas Agrela)
Ao se despedir, Hugo Barra mostrou uma foto da equipe da Mi no Brasil, indicando que esse grupo, liderado por Leo Marroig, será o responsável pela operação da companhia no país.
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20. Showroom
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20/20 (Lucas Agrela)
Após a apresentação oficial da empresa para o mercado brasileiro, a Mi levou alguns integrantes da imprensa para um showroom. Além do Redmi 2, do Power Bank e da Mi Band, o quarto produto em exposição era o... Redmi Note. O aparelho homologado pela Anatel não foi trazido para o mercado, segundo Barra, porque a estratégia da empresa foi desviar a atenção do Redmi 2. Ou seja, o registro do Note foi uma "cortina de fumaça".Ainda assim, o dispositivo pode ser vendido no país e estava no showroom, o que implica um lançamento não muito distante.