12 coisas que você encontra no Android e no iOS (ainda) não
O sistema do Google é o mais usado no mundo. Ele trouxe alguns recursos que o iOS, da Apple, não tem. Ou melhor, ainda não tem. Veja 12 desses recursos aqui
Victor Caputo
Publicado em 9 de outubro de 2014 às 06h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h01.
São Paulo - Uma das maiores rivalidades atuais da tecnologia é entre os sistemas Android, do Google, e iOS, da Apple. Cada um deles tem seu ponto alto e são capazes de fazer coisas que o outro sistema não é capaz de fazer. A seguir, separamos algumas funcionalidades que estão disponíveis apenas no Android e que o iOS (ainda) não tem.
Para transferir arquivos para um smartphone ou tablet rodando Android, não é preciso muito trabalho. O sistema (Windows, Mac ou Linux) é capaz de reconhecer o dispositivo de armazenamento e exibir as pastas e arquivos que estão nele. Para adicionar um arquivo, basta arrastar até lá, como se faz em um pendrive. No iOS, por outro lado, o processo é mais complicado (exceto para a transferência de fotos, que é igual ao Android). Os usuários do sistema da Apple ficam reféns do iTunes para esse tipo de ação.
Outra capacidade que alguns gadgets com o sistema Android têm é de dividir a sua tela em diversas tarefas. Na imagem ao lado, foi usado um Galaxy Tab S, da Samsung. A empresa chama o recurso de Multi Window. Ele é uma mão na roda, principalmente em tablets, que o espaço de trabalho é maior. Não é preciso ficar mudando de app para responder a uma mensagem enquanto se navega na internet, por exemplo.
Tudo bem, o iPhone 6 tem NFC, conexão sem fio para transferência de dados. O problema é que ele só poderá ser usado para o sistema de pagamentos, o Apple Pay. Na prática, portanto, o NFC não existe para ser usado no iOS. Com NFC o usuário pode, além de realizar pagamentos, sincronizar seu smartphone com outros dispositivos, usar o gadget como passagem aérea ou de ônibus ou recarregar seu bilhete único.
Com o sistema Android é possível personalizar as telas do smartphone e colocar informações usando widgets. A Apple já deu seu primeiro passo autorizando seus usuários a usar widgets, mas não nas telas principais. Com widgets padrão do Android, dá para colocar ações simples como ligar Wi-Fi, GPS e Bluetooth na tela inicial. Alguns apps também oferecem seus próprio widgets. Com o Gmail, os últimos e-mails ficam à vista. Com o Facebook, dá para visualizar menções e publicações de seus amigos.
Mais um ponto que não vale para todos os smartphones rodando Android, mas para grande parte, sim. Além da capacidade de armazenamento interna, o usuário ainda pode expandir esse volume usando um cartão microSD. Normalmente, os smartphones aceitam expansão de até 32 GB. O que pode ser mais do que a capacidade do próprio gadget. Nos cartões é possível guardar músicas, fotos ou vídeos. Qualquer espaço é muito bem vindo.
Alguns modelos de smartphones rodando Android já apostam em câmeras de altíssima resolução. O Moto X de segunda geração, o Samsung Galaxy S5 e o Sony Xperia Z2 são alguns exemplos que já capturam vídeos com resolução 4K. Para os tarados por pixel, poder capturar um vídeo na melhor resolução possível é algo importante.
Em diversos modelos de smartphones Android é possível remover e trocar a bateria. O Galaxy S5, o principal smartphone da Samsung, pode fazer isso. Essa possibilidade é positiva em diversas situações. Caso o gadget tenha algum problema na bateria, basta comprar outra e trocar (não precisa levar para um ténico abrir o aparelho todo). O usuários também pode levar uma bateria extra carregada para usar quando a sua terminar antes do final do dia. É bom lembrar que nem todos os smartphones com Android têm bateria removível. Modelos como o Moto X, da Motorola, e o Nexus 5, fabricado pela LG em parceria com o Google, têm suas baterias presas dentro do gadget.
Graças as alguns apps, o usuário pode economizar tempo com o agendamento de tarefas no smartphone ou tablet. Um dos mais famosos é o Tasker. Com o app é possível automatizar tarefas como ligar e desligar a rede móvel ou Wi-Fi em certo horário. Mas ele também dá conta de tarefas mais complicadas, como enviar um SMS para determinado contato em um horário pré-programado.
No Android é possível escolher um app padrão para abrir determinado tipo de arquivo. Ao tentar abrir um link de PDF, por exemplo, pode-se escolher entre o Chrome ou qualquer outro app capaz disso, como o Adobe Reader. O usuário pode escolher que o arquivo seja aberto somente uma vez naquele aplicativo ou que o sistema guarde aquela informação e use somente um programa para abrir aquele mesmo tipo de arquivo sempre.
Que tal usar seu smartphone Android como controle remoto? Isso acaba com a história de ficar procurando o controle saído embaixo do sofá ou perdido embaixo de uma almofada. Pois bem, alguns smartphones com Android têm essa capacidade. O mais famoso deles, o Galaxy S5, por exemplo, vem com essa capacidade de fábrica. Em alguns outros é preciso baixar um app independente.