7 razões por que o HTML5 vai se tornar onipresente
O HTML5, um conjunto de padrões para a criação de aplicativos e sites, vem ganhando cada vez mais importância. Veja por que
Maurício Grego
Publicado em 6 de março de 2012 às 14h24.
São Paulo — Na semana passada, durante o Mobile World Congress , em Barcelona, 30 empresas se uniram num grupo de trabalho para impulsionar o uso do HTML5 em smartphones e tablets. Estão nesse grupo, conhecido como Coremob (de Core Mobile Web Platform Community Group), nomes como Facebook, Samsung, Microsoft, Nokia, Sony, AT&T, Telefônica e Intel. Ele é parte do W3C, a organização que define os padrões oficiais da internet.
O Coremob é apenas uma das iniciativas que devem acelerar a adoção dessa tecnologia, tanto na internet como em aparelhos como smartphones, tablets, televisores inteligentes, PCs e até automóveis. Veja sete razões por que esse conjunto de padrões para a criação de aplicativos e sites tende a se tornar onipresente nos próximos anos.
1Apps universais
O HTML5 permite criar aplicativos quase universais, capazes de rodar numa variedade de dispositivos. “O HTML5 vai ajudar smartphones, tablets, PCs, televisores e veículos a convergir no futuro”, resume Neil Mawston, diretor executivo da Strategy Analytics num estudo da empresa sobre esse tema.
2O melhor de dois mundos
Aplicativos em HTML5 têm as vantagens de serviços na internet, como o acesso em qualquer aparelho conectado. Mas têm, também, características dos programas nativos, feitos para equipamentos específicos. Podem exibir vídeo, música e animações, além de interagir com o usuário. E podem armazenar dados no próprio aparelho, para que fiquem disponíveis mesmo quando não há acesso à internet.
3Browsers
O HTML5 vem sendo desenvolvido desde 2004, quando a Mozilla e a Opera Software apresentaram uma primeira proposta para esse padrão. Ele ainda não está 100% pronto, mas, mesmo incompleto, já foi implementado em todos os principais browsers. Por isso, já pode ser usado na prática por quem desenvolve aplicativos e sites.
4Smartphones
A Strategic Analytics aponta que, em 2011, havia 336 milhões de dispositivos móveis com suporte a HTML5 no mundo. Em 2013, o número deve passar de 1 bilhão. E a tendência é que ele seja adotado inclusive em aparelhos mais baratos. A Telefônica anunciou, na semana passada, uma aliança com a Mozilla para criar smartphones de baixo custo que vão rodar apps em HTML5. As duas empresas pretendem desenvolver um sistema operacional e uma loja de aplicativos própria.
5Grandes empresas
Muitas companhias importantes participam do grupo de trabalho que define o HTML5 no World Wide Web Consortium (W3C). A lista inclui fabricantes como Samsung, LG e Apple; operadoras como AT&T e France Telecom; produtoras de software como Microsoft, Adobe e Zynga; empresas de TI, como IBM e HP; e da internet, como Google e Netflix. Há também universidades e especialistas independentes. O editor da especificação técnica é Ian Hickson, do Google .
6Facebook
O Facebook vem estimulando o uso do HTML5 para desenvolvimento de aplicativos e jogos na rede social. Assim, os apps se tornam compatíveis com múltiplas plataformas.
7Casos de sucesso
A criação de aplicativos para tablets e smartphones em HTML5 tem trazido bons resultados para algumas empresas. Um exemplo é o jornal londrino Financial Times, que oferece um app desse tipo para o iPad. Foi a maneira encontrada por ele para vender seu conteúdo diretamente ao usuário, sem passar pela App Store, da Apple.
São Paulo — Na semana passada, durante o Mobile World Congress , em Barcelona, 30 empresas se uniram num grupo de trabalho para impulsionar o uso do HTML5 em smartphones e tablets. Estão nesse grupo, conhecido como Coremob (de Core Mobile Web Platform Community Group), nomes como Facebook, Samsung, Microsoft, Nokia, Sony, AT&T, Telefônica e Intel. Ele é parte do W3C, a organização que define os padrões oficiais da internet.
O Coremob é apenas uma das iniciativas que devem acelerar a adoção dessa tecnologia, tanto na internet como em aparelhos como smartphones, tablets, televisores inteligentes, PCs e até automóveis. Veja sete razões por que esse conjunto de padrões para a criação de aplicativos e sites tende a se tornar onipresente nos próximos anos.
1Apps universais
O HTML5 permite criar aplicativos quase universais, capazes de rodar numa variedade de dispositivos. “O HTML5 vai ajudar smartphones, tablets, PCs, televisores e veículos a convergir no futuro”, resume Neil Mawston, diretor executivo da Strategy Analytics num estudo da empresa sobre esse tema.
2O melhor de dois mundos
Aplicativos em HTML5 têm as vantagens de serviços na internet, como o acesso em qualquer aparelho conectado. Mas têm, também, características dos programas nativos, feitos para equipamentos específicos. Podem exibir vídeo, música e animações, além de interagir com o usuário. E podem armazenar dados no próprio aparelho, para que fiquem disponíveis mesmo quando não há acesso à internet.
3Browsers
O HTML5 vem sendo desenvolvido desde 2004, quando a Mozilla e a Opera Software apresentaram uma primeira proposta para esse padrão. Ele ainda não está 100% pronto, mas, mesmo incompleto, já foi implementado em todos os principais browsers. Por isso, já pode ser usado na prática por quem desenvolve aplicativos e sites.
4Smartphones
A Strategic Analytics aponta que, em 2011, havia 336 milhões de dispositivos móveis com suporte a HTML5 no mundo. Em 2013, o número deve passar de 1 bilhão. E a tendência é que ele seja adotado inclusive em aparelhos mais baratos. A Telefônica anunciou, na semana passada, uma aliança com a Mozilla para criar smartphones de baixo custo que vão rodar apps em HTML5. As duas empresas pretendem desenvolver um sistema operacional e uma loja de aplicativos própria.
5Grandes empresas
Muitas companhias importantes participam do grupo de trabalho que define o HTML5 no World Wide Web Consortium (W3C). A lista inclui fabricantes como Samsung, LG e Apple; operadoras como AT&T e France Telecom; produtoras de software como Microsoft, Adobe e Zynga; empresas de TI, como IBM e HP; e da internet, como Google e Netflix. Há também universidades e especialistas independentes. O editor da especificação técnica é Ian Hickson, do Google .
6Facebook
O Facebook vem estimulando o uso do HTML5 para desenvolvimento de aplicativos e jogos na rede social. Assim, os apps se tornam compatíveis com múltiplas plataformas.
7Casos de sucesso
A criação de aplicativos para tablets e smartphones em HTML5 tem trazido bons resultados para algumas empresas. Um exemplo é o jornal londrino Financial Times, que oferece um app desse tipo para o iPad. Foi a maneira encontrada por ele para vender seu conteúdo diretamente ao usuário, sem passar pela App Store, da Apple.