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10 coisas que o fundador do Twitter disse aos brasileiros

Numa apresentação em São Paulo, Jack Dorsey, fundador do Twitter e da empresa de pagamentos Square, falou sobre tecnologia, inovação e empreendedorismo

Dorsey diz que não tem medo do Facebook e nem dos clones do Square (C. Flanigan / Getty Images)

Maurício Grego

Publicado em 11 de abril de 2013 às 18h15.

São Paulo — Jack Dorsey, fundador do Twitter e da empresa de pagamentos Square, falou sobre tecnologia, inovação e empreendedorismo hoje em São Paulo. O empreendedor, que já tem uma fortuna avaliada em mais de 1 bilhão de dólares, criou o Twitter em 2006 e foi o primeiro CEO da empresa que fundou com Biz Stone e outros sócios. Veja dez coisas que ele disse.

1O início

A inspiração veio de uma diversão que Dorsey tinha quando era adolescente. “Eu tinha um rádio que captava a comunicação entre carros de polícia, ambulâncias, táxis e outros veículos”, diz. Dorsey acabou desenvolvendo um aplicativo para gerenciamento desses veículos. Naquela época, ele notou que essa comunicação via rádio era toda feita por frases curtas e diretas, e era muito eficaz. Daí a ideia de uma rede social baseada em frases curtas de texto.

2140 caracteres

Dorsey fala das mensagens curtas do Twitter: “Quando limitamos o espaço, as pessoas ficam mais criativas. Basta ver o que os pintores fazem em telas de tamanho limitado”, diz. Mas o limite de 140 caracteres foi adotado por razões mais práticas. Quando o Twitter foi criado, muitos dispositivos móveis tinham telas pequenas. Elas eram capazes de exibir torpedos de até 160 caracteres, o limite do SMS. Dorsey reservou 20 caracteres para o nome do usuário e fixou o tamanho máximo do texto em 140. Assim, as mensagens caberiam em qualquer dispositivo.

3Twitter x Facebook

Dorsey diz que o crescimento do Facebook não o assusta. “Não vejo risco de as pessoas se esquecerem de nós por que usam o Facebook. No Facebook, a ênfase é em manter contato com um círculo de amigos. No Twitter, o aspecto social é uma percentagem pequena do que as pessoas fazem. Elas entram lá para ler notícias, ver frases de artistas famosos e saber o que acontece em cada momento”, diz.


4Vine

O app Vine, lançado pelo Twitter no início deste ano, permite que os usuários capturem vídeos de até 6 segundos e compartilhem com outras pessoas. É uma espécie de Instagram para vídeo. Para Dorsey, o limite de 6 segundos é análogo ao de 140 caracteres no Twitter. “5 segundos são muito pouco. 10 segundos é um período longo demais. Assim, escolhemos 6 segundos”, diz Dorsey. “Depois que lançamos o Vine, qualquer foto que eu olho me parece chata. Nada se move nelas.”

5Bons investidores

Dorsey explica uma das razões que permitiram ao Twitter implantar com calma seu modelo de negócios em vez de partir para uma monetização mais rápida: “Temos bons investidores. Sempre buscamos investidores que pensam no longo prazo. Esperamos até que as coisas fizessem sentido para nós. Hoje temos um modelo de receitas financeiras muito bom”, diz.

6IPO

Um assunto sobre o qual Dorsey não fala quase nada é o possível IPO do Twitter. “O único momento em que falamos sobre IPO é quando algum jornalista pergunta. Não discutimos isso internamente”, diz ele. “Nossa estratégia atual de financiamento, baseada em capital fechado, tem sido muito bem sucedida”, afirma. No mercado, há a expectativa de que o IPO aconteça em 2014.

7Square

Para Dorsey, um sistema de pagamentos como o Square tem muito em comum com uma rede social. “O principal benefício do Square é melhorar o relacionamento entre vendedor e comprador. O cliente passa seu cartão no leitor e o vendedor imediatamente vê a foto da pessoa e suas informações numa tela. A compra fica mais pessoal”, diz.


8Clones

Dorsey dá pistas de por que ainda não lançou o Square no Brasil: “O Square foi feito para funcionar no mundo inteiro. Mas temos de atender às leis de cada país. Nos Estados Unidos, demoramos sete meses para nos adequar às normas”. Ele também diz que não teme os clones do Square, já disponíveis no Brasil. “Eles nos copiam superficialmente. Mas não têm a mesma visão e não acho que possam nos vencer no longo prazo. Não é tão importante ser o primeiro num mercado. O mais importante é ser o melhor”, diz.

9Prefeito de Nova York

Dorsey já havia declarado, em outras ocasiões, que sonha ser prefeito de Nova York. Ele voltou a abordar o assunto em São Paulo: “É uma espécie de aspiração conceitual. Gosto de ciências políticas, sou fascinado por grandes cidades e acho que a tecnologia pode ajudar a melhorar a vida nelas”.

10Brasil

Dorsey não disse claramente o que veio fazer no Brasil. Mas mencionou a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 ao ser questionado sobre isso: “Teremos eventos impressionantes aqui nos próximos anos. O mundo inteiro vai querer vê-los. O Twitter tem tido um sucesso notável no Brasil. É um país muito social e adota novas tecnologias rapidamente. É muito importante para nós”, disse.

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São Paulo — Jack Dorsey, fundador do Twitter e da empresa de pagamentos Square, falou sobre tecnologia, inovação e empreendedorismo hoje em São Paulo. O empreendedor, que já tem uma fortuna avaliada em mais de 1 bilhão de dólares, criou o Twitter em 2006 e foi o primeiro CEO da empresa que fundou com Biz Stone e outros sócios. Veja dez coisas que ele disse.

1O início

A inspiração veio de uma diversão que Dorsey tinha quando era adolescente. “Eu tinha um rádio que captava a comunicação entre carros de polícia, ambulâncias, táxis e outros veículos”, diz. Dorsey acabou desenvolvendo um aplicativo para gerenciamento desses veículos. Naquela época, ele notou que essa comunicação via rádio era toda feita por frases curtas e diretas, e era muito eficaz. Daí a ideia de uma rede social baseada em frases curtas de texto.

2140 caracteres

Dorsey fala das mensagens curtas do Twitter: “Quando limitamos o espaço, as pessoas ficam mais criativas. Basta ver o que os pintores fazem em telas de tamanho limitado”, diz. Mas o limite de 140 caracteres foi adotado por razões mais práticas. Quando o Twitter foi criado, muitos dispositivos móveis tinham telas pequenas. Elas eram capazes de exibir torpedos de até 160 caracteres, o limite do SMS. Dorsey reservou 20 caracteres para o nome do usuário e fixou o tamanho máximo do texto em 140. Assim, as mensagens caberiam em qualquer dispositivo.

3Twitter x Facebook

Dorsey diz que o crescimento do Facebook não o assusta. “Não vejo risco de as pessoas se esquecerem de nós por que usam o Facebook. No Facebook, a ênfase é em manter contato com um círculo de amigos. No Twitter, o aspecto social é uma percentagem pequena do que as pessoas fazem. Elas entram lá para ler notícias, ver frases de artistas famosos e saber o que acontece em cada momento”, diz.


4Vine

O app Vine, lançado pelo Twitter no início deste ano, permite que os usuários capturem vídeos de até 6 segundos e compartilhem com outras pessoas. É uma espécie de Instagram para vídeo. Para Dorsey, o limite de 6 segundos é análogo ao de 140 caracteres no Twitter. “5 segundos são muito pouco. 10 segundos é um período longo demais. Assim, escolhemos 6 segundos”, diz Dorsey. “Depois que lançamos o Vine, qualquer foto que eu olho me parece chata. Nada se move nelas.”

5Bons investidores

Dorsey explica uma das razões que permitiram ao Twitter implantar com calma seu modelo de negócios em vez de partir para uma monetização mais rápida: “Temos bons investidores. Sempre buscamos investidores que pensam no longo prazo. Esperamos até que as coisas fizessem sentido para nós. Hoje temos um modelo de receitas financeiras muito bom”, diz.

6IPO

Um assunto sobre o qual Dorsey não fala quase nada é o possível IPO do Twitter. “O único momento em que falamos sobre IPO é quando algum jornalista pergunta. Não discutimos isso internamente”, diz ele. “Nossa estratégia atual de financiamento, baseada em capital fechado, tem sido muito bem sucedida”, afirma. No mercado, há a expectativa de que o IPO aconteça em 2014.

7Square

Para Dorsey, um sistema de pagamentos como o Square tem muito em comum com uma rede social. “O principal benefício do Square é melhorar o relacionamento entre vendedor e comprador. O cliente passa seu cartão no leitor e o vendedor imediatamente vê a foto da pessoa e suas informações numa tela. A compra fica mais pessoal”, diz.


8Clones

Dorsey dá pistas de por que ainda não lançou o Square no Brasil: “O Square foi feito para funcionar no mundo inteiro. Mas temos de atender às leis de cada país. Nos Estados Unidos, demoramos sete meses para nos adequar às normas”. Ele também diz que não teme os clones do Square, já disponíveis no Brasil. “Eles nos copiam superficialmente. Mas não têm a mesma visão e não acho que possam nos vencer no longo prazo. Não é tão importante ser o primeiro num mercado. O mais importante é ser o melhor”, diz.

9Prefeito de Nova York

Dorsey já havia declarado, em outras ocasiões, que sonha ser prefeito de Nova York. Ele voltou a abordar o assunto em São Paulo: “É uma espécie de aspiração conceitual. Gosto de ciências políticas, sou fascinado por grandes cidades e acho que a tecnologia pode ajudar a melhorar a vida nelas”.

10Brasil

Dorsey não disse claramente o que veio fazer no Brasil. Mas mencionou a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 ao ser questionado sobre isso: “Teremos eventos impressionantes aqui nos próximos anos. O mundo inteiro vai querer vê-los. O Twitter tem tido um sucesso notável no Brasil. É um país muito social e adota novas tecnologias rapidamente. É muito importante para nós”, disse.

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