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Júlia Lewgoy
Publicado em 18 de abril de 2017 às 16h22.
Última atualização em 18 de abril de 2017 às 18h11.
São Paulo - O governo de São Paulo liberou ontem (17) 612 milhões de reais em créditos da Nota Fiscal Paulista. Se você ficou surpreso que recebeu menos desta vez, não é à toa. Os estabelecimentos que mais geravam créditos, como restaurantes e lojas de roupas, agora devolvem menos da metade dos benefícios, com as mudanças no programa anunciadas em março.
Antes, havia um percentual fixo de devolução de créditos para os consumidores de 20%. Agora, os percentuais variam entre 5% e 30%, conforme o setor do estabelecimento.
Os lugares que mais geram créditos, com devolução de 30%, são bancas de jornais e revistas, livrarias, peixarias e açougues. Restaurantes devolvem apenas 10% dos créditos, e lojas de roupas, somente 5%.
Segundo a Secretaria da Fazenda, o objetivo das mudanças é estimular determinados setores da economia. Além disso, com as novas regras da Nota Fiscal Paulista, os consumidores que pedem CPF na nota recebem apenas 40% dos créditos distribuídos pelo programa. Os 60% restantes são distribuídos para entidades assistenciais.
A seguir, veja os lugares que mais geram créditos na Nota Fiscal Paulista com a mudança no programa, e os estabelecimentos que menos devolvem benefícios:
Bancas de jornais e revistas, livrarias, peixarias e açougues.
Lojas de antiguidades, homeopatia, motocicletas, discos e DVDs, gás, lubrificantes, relógios, objetos de arte, instrumentos musicais, conveniência, materiais de construção, vidros, artigos fotográficos, caça e pesca, equipamentos de telefonia, bijuterias e cartuchos para equipamentos de informática.
Lanchonetes, casas de chá e de sucos, restaurantes, padarias, lojas de doces, fruteiras, bares, serviços de alimentação para eventos, lojas de laticínios e frios, lojas de bebidas e serviços ambulantes de alimentação.
Lojas de carros, lojas de tintas, floriculturas, petshops, lojas de artigos de iluminação, supermercados, lojas de produtos para casa, farmácias, lojas de brinquedos, lojas de eletrodomésticos, joalherias e lojas de calçados e roupas, entre outras.
Tabacarias, lojas de fogos de artifício e lojas de armas.