Revista Exame

Havan quer engajar pessoas e crescer 50% em 2021

A varejista catarinense Havan aumenta o faturamento e expande o número de lojas apoiada na figura e na liderança do empresário Luciano Hang

Luciano Hang, dono da Havan: a meta para 2021 é abrir mais 30 lojas e crescer 50% em receita (Eduardo Marques/Tempo Editorial)

Luciano Hang, dono da Havan: a meta para 2021 é abrir mais 30 lojas e crescer 50% em receita (Eduardo Marques/Tempo Editorial)

Era uma manhã de segunda-feira quando o empresário Luciano Hang, dono da varejista Havan, aterrissou de helicóptero na loja de Porto Belo, a 60 quilômetros de Florianópolis. Entrou tocando o sino instalado na porta, batendo palmas e dando bom dia. Juntou uma equipe para uma pequena reunião, perguntou como estavam e, antes de sair, puxou o coro: “Força, garra e determinação!” e “PLR!” (participação nos lucros e resultados).

As empresas do futuro estão aqui. Conheça os melhores investimentos em ESG na EXAME Research

“As pessoas precisam trabalhar felizes e não há empresa que cresça sem o engajamento dos funcionários”, diz Hang. Com esse estilo, ele expandiu sua empresa, que começou em 1986 com uma pequena loja em Brusque, no interior catarinense, para uma rede que aumentou seu faturamento em 37% em 2019 e que deve encerrar o ano com 155 lojas. Para 2021, a meta é abrir mais 30 lojas e crescer 50% em receita.

Em novembro deste ano, porém, a Havan desistiu de abrir o capital na bolsa porque os investidores não concordaram com a precificação da companhia em cerca de 100 bilhões de reais. Hang atribui o recuo ao mau momento da economia brasileira. “Se o cenário melhorar, tentaremos novamente. Caso contrário, não, já que não dependemos desses recursos para continuar crescendo.”  

(Arte/Exame)


(Publicidade/Exame)

Acompanhe tudo sobre:Lojas HavanMelhores e MaioresVarejo

Mais de Revista Exame

Borgonha 2024: a safra mais desafiadora e inesquecível da década

Maior mercado do Brasil, São Paulo mostra resiliência com alta renda e vislumbra retomada do centro

Entre luxo e baixa renda, classe média perde espaço no mercado imobiliário

A super onda do imóvel popular: como o MCMV vem impulsionando as construtoras de baixa renda