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Consumidores em loja de Mossul: o comércio tenta retomar a rotina após a guerra | Thaier Al-Sudani/Reuters
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2018 às 05h00.
Última atualização em 19 de julho de 2018 às 10h21.
Quando deixa a aula na universidade, onde estuda geologia, o estudante Khaled Ibrahim, de 23 anos, quase sempre faz o mesmo programa. Como muitos outros jovens de Mossul, segunda maior cidade do Iraque, ele passa boa parte do tempo no café Book Forum, inaugurado há alguns meses. “Sei que vou encontrar algum amigo aqui”, diz Ibrahim. A programação do café é variada. Vai de sessões de música a debates sobre diversidade e tolerância em que todos participam e dão palpite. Em uma cidade como Mossul, declarada a capital do grupo terrorista Estado Islâmico em 2014, as atividades no Book Forum têm um sabor especial. “Decidi abrir o café justamente para promover a troca de ideias e o diálogo para evitar que movimentos extremistas voltem a emergir”, diz o empreendedor Fahad Sabah, de 30 anos, dono do estabelecimento.