Alexandre Ruschi, presidente da Central Nacional Unimed: cuidar da saúde vai além de tratar uma doença (Débora Benaim/Divulgação)
No Brasil, quem busca atendimento médico costuma fazê-lo quando tem um problema pontual e geralmente vai até um pronto-socorro ou procura um médico especialista. Feitos os exames e tomados os medicamentos, dá por encerrada a questão. Mas, para que o sistema de saúde pública e o de saúde suplementar deem conta do aumento da demanda em um país que envelhecerá significativamente na próxima década, é necessária uma mudança nessa postura.
“Cuidar da saúde é muito mais do que tratar uma doença”, diz Alexandre Ruschi, presidente da Central Nacional Unimed, operadora que integra o Sistema Unimed e que faturou quase 1,2 bilhão de dólares em 2019, um crescimento de 44% em relação ao ano anterior. O desempenho se deve em parte ao efeito da transformação em curso desde 2017 e envolve, entre outras frentes, mudanças no modelo de operação e investimentos em tecnologia.
Um produto que vem ganhando espaço é o plano Personal, no qual o beneficiário é atendido por um médico de referência que conhece seu histórico de saúde. Clínicas da Central Nacional Unimed coletam informações e realizam monitoramentos periódicos do paciente. “É como ter um médico de família”, diz Ruschi.