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Telecom, tecnologia e mídia
Algar, Vivo e Totvs são destaques na categoria Telecom, tecnologia e mídia no Melhores do ESG 2023
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Jean Carlos Borges, presidente da Algar Telecom: “Não queremos parecer algo, queremos mostrar ações no dia a dia” (Leandro Fonseca/Exame)
Publicado em 14 de junho de 2023 às, 06h00.
Algar
Duas frentes em particular têm ganhado mais força na Algar Telecom: os trabalhos de estrutura de rede para melhorar o acesso em pequenas cidades e as práticas ambientais. Recentemente, a Algar Telecom anunciou a adesão à Science-Based Targets iniciative (SBTi). A iniciativa, criada pelo Pacto Global das Nações Unidas e parceiros, tem como objetivo a mobilização global do setor privado em torno de ações climáticas. A operadora se comprometeu a reduzir ainda mais as emissões de gases de efeito estufa até 2030 nos seus processos e operações.
No ano passado, a Algar Telecom conseguiu levar a toda a operação 100% de energia proveniente de fontes renováveis (considerando autogeração de energia, compra via mercado livre e aquisição de certificados). A preocupação com as emissões também chegou aos tanques dos veículos da frota da companhia. Atualmente, cerca de 90% do consumo é de etanol em vez de combustíveis fósseis.
Outro recurso é o uso de um chip em cada veículo que monitora como o motorista se comporta ao volante. Isso porque a condução perigosa, com excesso de velocidade, além dos riscos à segurança, impacta o consumo de combustível. A telemetria também ajuda a identificar veículos com consumo acima da média, antecipando necessidade de reparo ou de substituição.
Jean Carlos Borges, presidente da Algar Telecom, diz que a empresa se mantém na jornada de acreditar “muito mais no ser do que no parecer”. “Não queremos parecer algo, queremos ser e mostrar nossas ações no dia a dia”, diz. Para o executivo, os esforços socioambientais servem também para atrair talentos alinhados ao propósito da companhia.
Além dos avanços com a transição energética, Borges acrescenta outro papel importante da operadora de telecom ainda na jornada ambiental. Para ele, quando uma operadora com o perfil da Algar, com uma atuação forte no interior do país, expande sua estrutura de comunicação, gera uma série de impactos positivos indiretos.
O executivo argumenta que a conectividade traz eficiência e conhecimento, com sistemas de dados que melhoram aspectos como logística e atendimento ao cliente, tornando uma série de processos mais eficientes. Um sistema de logística melhor vai, por exemplo, reduzir as emissões de poluentes. “No nosso caso, apenas 10% dos municípios atendidos têm mais de 50.000 habitantes, e quase 60% têm menos de 20.000. São localidades que contam com a mesma fibra óptica dos grandes centros, o que ajuda muito os negócios de diferentes portes a serem mais competitivos e eficientes”, pontua.
Paula Pacheco
Vivo
“Digitalizar para aproximar”, esse é o mote que inspira a empresa de telecomunicações e conectividade Vivo. A companhia, que tem uma base de clientes com mais de 100 milhões de pessoas no Brasil, passou a utilizar 100% de energia de fontes renováveis desde novembro de 2018 — o que ainda é considerado uma novidade no setor, afirma Renato Gasparetto, vice-presidente de relações institucionais e sustentabilidade da Vivo. De lá para cá, a Vivo assumiu metas de carbono neutro, criou o pilar estratégico #vivosustentável, mobilizou fornecedores para a redução de emissões de carbono e emitiu debêntures ESG com metas atreladas à diversidade racial e à redução de carbono. Sobre esta última iniciativa, a empresa reduziu em 88% as emissões desde 2015. Em 2021, por exemplo, a Vivo teve 63.000 toneladas de emissões diretas (tCO2e), enquanto no ano seguinte o número reduziu quase pela metade, totalizando 32.200 tCO2e. “Acreditamos que a sustentabilidade deve ser não só uma opção mas um detalhe fundamental para o negócio existir, com as questões sociais, ambientais e de governança muito bem internalizadas. Sem sustentabilidade não existe negócio”, diz Gasparetto. O executivo reforça a importância de a agenda de sustentabilidade ser enxergada como algo não só necessário mas estratégico — além de ressaltar a necessidade de as empresas considerarem mais a frente ‘G’ (de governança) nas ações internas. “Sem a governança, não temos uma visão de longo prazo”, conclui.
Fernanda Bastos
Totvs
A conclusão do primeiro inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) foi um dos principais avanços da empresa de tecnologia Totvs em 2022. O trabalho analisou o ano de 2021 e tem servido para planejar ações relacionadas ao desafio global de prevenção e combate aos efeitos das mudanças no clima.
A estratégia da Totvs é, ao avaliar a sua disponibilidade de produtos e serviços, identificar soluções que sejam aderentes aos critérios ESG. Com isso, a meta é atuar com os clientes em práticas mais sustentáveis. A empresa tem avançado nos investimentos educacionais e em seu relacionamento com as diferentes comunidades. No ano passado, a Totvs abriu três novas unidades do Instituto Oportunidade Social (IOS) — em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em Pernambuco.
Criada em 1998 por voluntários da companhia, a instituição oferece capacitação para jovens em situação de vulnerabilidade social e pessoas com deficiência para prepará-los para o mercado de trabalho, facilitando o acesso à tecnologia com o objetivo principal de empregar profissionais qualificados na economia do futuro. No ano passado, o instituto formou 1.945 jovens, e 1.264 alunos estão empregados. Em 25 anos, o IOS capacitou cerca de 44.000 pessoas.
Paula Pacheco
Créditos

Repórter de ESG
Graduada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, entrou na EXAME como trainee do programa Imersão EXAME em 2022 e hoje atua como Repórter de ESG. Atuou também nas áreas de assessoria de imprensa e social media.
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