Revista Exame

Sem complexo de vira-lata

Os 200 maiores grupos privados do Brasil faturaram quase 705 bilhões de dólares em 2018. O destaque ficou com bancos e produtores de commodities

Usina de etanol da Raízen: o grupo de açúcar e etanol faturou 23,3 bilhões de dólares em 2018  (Germano Lüders/Exame)

Usina de etanol da Raízen: o grupo de açúcar e etanol faturou 23,3 bilhões de dólares em 2018 (Germano Lüders/Exame)

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Juliana Estigarribia

Publicado em 29 de agosto de 2019 às 05h46.

Última atualização em 11 de setembro de 2019 às 15h47.

Em maio de 1958, às vésperas de o Brasil estrear na Copa do Mundo da Suécia, o escritor Nelson Rodrigues publicou na revista Manchete a crônica Complexo de Vira-Latas. Nela, o autor criticava a baixa autoestima dos brasileiros desde a traumática derrota para o Uruguai na final da Copa de 1950, em pleno Maracanã. Como se sabe, o Brasil conquistaria na Suécia seu primeiro título mundial — e quatro Copas depois disso —, mas o complexo de vira-lata volta e meia ainda se manifesta por aqui. Um exemplo é quando se discute se a vocação do Brasil é ser um exportador de commodities ou se deveria investir na produção de manufaturados de maior valor agregado.

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