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Renata Marcolino, da Milli: o negócio começou como um bico. Hoje, tem 40 lojas e 40.000 revendedoras (Divulgação/Divulgação)
Mariana Desidério
Publicado em 23 de março de 2022 às 15h00.
A crise de 2015 atingiu em cheio a família da fonoaudióloga Renata Marcolino. Ela trabalhava em dois empregos. O marido dela tinha uma loja de material de escritório em São Paulo. A recessão derrubou o movimento da loja e as finanças da família ruíram. A saída para Marcolino foi vender sapatilhas, seu tipo de calçado preferido. Os acessórios foram a base para a Milli, uma rede de franquias atualmente com receitas de 36 milhões de reais. “Sempre foi difícil encontrar boas sapatilhas com preço justo”, diz ela. No início, faltava dinheiro para abrir uma loja. Daí, Marcolino passou a revender de porta em porta os calçados comprados por ela em lojas de atacado. O negócio deixou de ser um bico quando uma vizinha se ofereceu para ser revendedora. Em questão de meses, a Milli já tinha 13 revendedoras e, com isso, teve fôlego para abrir a primeira unidade na zona leste de São Paulo.