Revista Exame

Plano Real 30 Anos

Dezessete entrevistas exclusivas resumem as principais conquistas e os legados da reforma econômica que transformou o Brasil

Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda do Brasil (Leandro Fonseca/Exame)

Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda do Brasil (Leandro Fonseca/Exame)

Publicado em 25 de julho de 2024 às 06h00.

Em 17 entrevistas exclusivas à EXAME, economistas, empresários e banqueiros apontam as principais conquistas e legados deixados pela reforma que transformou o Brasil. Veja a seguir um ensaio com os entrevistados, e acompanhe a cobertura completa online.

Baixe aqui as páginas publicadas na revista.

“O Brasil mudou muito. O fato de ter estabilidade da moeda possibilitou mudanças enormes. Mas o Brasil tem hoje vários desafios. Mas eu diria que o maior deles é a falta de visão de futuro” — Persio Arida, ex-presidente do Banco Central e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Germano Lüders/Exame)


“Não brinque com a inflação porque você cai do governo!” —Edmar Bacha, economista e sócio-fundador e diretor da Casa das Garças (Leandro Fonseca/Exame)


“Depois de vencer o dragão da inflação com o Plano Real, nós voltamos a ter ambições de pensar no desenvolvimento do país” — Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central e sócio-fundador da Rio Bravo (Leandro Fonseca/Exame)


“O combate à inflação e a estabilidade de preços são coisas das quais a sociedade brasileira não vai mais abrir mão. Vimos isso nesses 30 anos do Plano Real” — Elena Landau, ex-diretora do BNDES e ex-presidente do conselho de administração da Eletrobras (Leandro Fonseca/Exame)


“O Plano Real e a adoção do regime de metas para a inflação foram grandes marcos que estabilizaram a economia e permitiram que muitas coisas boas pudessem acontecer no país” — Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (Germano Lüders/Exame)


“O Plano Real foi o que realmente colocou em movimento a revolução positiva da imagem do Brasil. Mas eu esperava mais crescimento. Deu três passos para a frente e dois para trás” — Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central e fundador e chairman da Gávea Investimentos (Leandro Fonseca/Exame)


“O regime de metas para a inflação, o câmbio flutuante e a responsabilidade fiscal são instituições brasileiras que não devem ser abandonadas. São enormes ganhos para o país” — Pedro Parente, ex-ministro da Casa Civil e sócio da eB Capital (Germano Lüders/Exame)


“Não há um país forte sem uma moeda forte” — Carolina Barros, diretora de relacionamento, cidadania e supervisão de conduta do Banco Central (Leandro Fonseca/Exame)


“O país ter sua unidade de valor, a sua moeda, é uma conquista que não podemos abandonar como sociedade. Isso torna um país estável” — Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME) (Leandro Fonseca/Exame)


“Devemos perseverar na crença de que a moeda é um símbolo nacional e um instrumento de credibilidade para as pessoas. Uma moeda forte é bom para as pessoas e para o país” — Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do conselho de administração do Bradesco (Leandro Fonseca/Exame)


“O Plano Real trouxe a possibilidade de o Brasil crescer, criar empregos e tirar milhões de brasileiros da pobreza. Tudo isso foi possível com uma moeda estável, que coloca a economia para funcionar e as empresas para investir. Com inflação, nada disso acontece” — Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central e conselheiro do Banco Master (Germano Lüders/Exame)


“O Plano Real trouxe estabilização econômica para o país, controlou expectativas e permitiu que o brasileiro pudesse comprar e consumir sem medo” — Carlos Vieira, presidente da Caixa Econômica Federal (Germano Lüders/Exame)


“É genial a capacidade produtiva e de eficiência que se consegue nas empresas brasileiras. Somos os maiores produtores e exportadores de diversos produtos. E o Plano Real nos ajudou nesse processo” — Jorge Gerdau, empresário e presidente do conselho superior do Movimento Brasil Competitivo (MBC) (Leandro Fonseca/Exame)


“A sociedade percebeu a vantagem de ter uma moeda estável e não ter o fantasma da inflação assustando famílias e empresas. Começou a custar caro para os políticos tomar medidas para não preservar o real e a baixa inflação” — Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central e sócio da Tendências Consultoria (Leandro Fonseca/Exame)


“Poucos países chegarão ao nosso nível tecnológico de pagamentos porque temos um Banco Central forte, técnico e competente. E isso é um legado do Plano Real” — Orly Machado, fundador e presidente da C&M Software (Leandro Fonseca/Exame)


“A inflação é o pior dos impostos e a pior das mazelas para uma sociedade. O grande mérito do Plano Real foi debelar aquela inflação crônica que assolava o país” — Marcelo Noronha, CEO do Bradesco (Leandro Fonseca/Exame)


Acompanhe tudo sobre:1265

Mais de Revista Exame

Linho, leve e solto: confira itens essenciais para preparar a mala para o verão

Trump de volta: o que o mundo e o Brasil podem esperar do 2º mandato dele?

Ano novo, ciclo novo. Mesmo

Uma meta para 2025