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Como uma operação resgate levou a Le Postiche de volta ao bom caminho

A varejista de bolsas e malas Le Postiche reagiu de forma radical ao encolhimento das vendas em suas 80 lojas próprias

 (Germano Lüders/Exame)

(Germano Lüders/Exame)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 25 de outubro de 2018 às 05h16.

Última atualização em 25 de outubro de 2018 às 05h16.

Em 2016, Alvaro Restaino, fundador da varejista de bolsas e malas Le Postiche, decidiu reagir de maneira radical ao encolhimento das vendas em suas 80 lojas próprias. A queda chegara a 7% no ano anterior. Uma das primeiras decisões foi fechar um de seus dois centros logísticos, localizado no Espírito Santo. Em fevereiro de 2017, contratou um novo presidente para aprofundar a redução de custos e iniciar um plano de crescimento.

O problema estava concentrado nas lojas próprias — as receitas nas 147 lojas franqueadas mantinham um crescimento de 5% ao ano. Com a nova rotina, diretores e gerentes passaram a realizar reuniões a cada dois meses para acompanhar indicadores e pensar em melhorias para as lojas mais críticas. Os cerca de 20 executivos tornaram-se padrinhos de algumas delas e passaram a visitá-las periodicamente para acompanhar os resultados.

Uma das medidas foi treinar os funcionários para melhorar o atendimento, algo que não ocorria havia dois anos. Cada gerente recebeu 80 horas de treinamento em 2017. Para os vendedores, a média foi de 64 horas na matriz, em São Paulo. Eles foram treinados em quatro grupos sem pausa na operação. “Comemoramos 40 anos em outubro e sabemos que a reestruturação é necessária para garantir as próximas quatro décadas”, afirma Carlos Eduardo Padula, presidente da Le Postiche. Veja os passos da mudança.

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