Revista Exame

Sala de jogos, plantas e decoração intimista: os escritórios que repensaram seus espaços

O home office mudou a relação dos colaboradores com os escritórios e está obrigando as empresas a repensar os espaços de trabalho

Escritório da Agibank em Campinas SP. (Leandro Fonseca/Exame)

Escritório da Agibank em Campinas SP. (Leandro Fonseca/Exame)

Agibank, em Campinas (SP)

O banco de contas digitais expandiu suas equipes em ritmo acelerado nos últimos anos e com isso precisou se adequar. No primeiro semestre de 2021 a empresa chegou a contratar uma nova pessoa por hora, atingindo 228% mais contratações em comparação com o mesmo período do ano anterior. A maioria desses ingressantes chegou para compor os times de tecnologia, a maioria jovens com a plena certeza de que não querem mais seguir os modelos tradicionais de trabalho. Para atender a essa demanda dos funcionários, a sede em Campinas, em São Paulo, que custou 20 milhões de reais e foi inaugurada na pandemia, precisou ser readaptada para funcionar melhor no modelo híbrido.

Google, Boston (EUA) (Barry Chin/Getty Images)

Google, Boston (EUA)

A empresa de busca reservou 75 bilhões de dólares para construir e reformar novos escritórios em Cambridge, Boston. São espaços renovados, com salas de jogos, cafés e ambientes com decoração intimista e que lembram, por assim dizer, o conforto do lar dos mais de 2.000 funcionários da empresa nessa região dos Estados Unidos. Com a sugestão de que as equipes trabalhem três dias por semana, a empresa que desenvolve o Meets, de videochamadas, deixou claro que acredita que só o home office não é produtivo para a operação. A abordagem híbrida do Google contrasta com outras empresas de tecnologia, como Twitter e Slack, que disseram que permitirão o trabalho remoto indefinidamente.

Pasona, Tóquio (Japão) (Michihiro Kawamura/AFP)

Pasona, Tóquio (Japão)

Em Tóquio, no Japão, o edifício de nove andares da Pasona, uma empresa de recrutamento de pessoas, ficou famoso por um projeto audacioso do arquiteto Yoshimi Kono. A ideia inovadora foi trazer a natureza para o dia a dia dos funcionários. Vista de fora, a sede parece uma floresta, com folhas e galhos saindo das janelas. O jardim vertical absorve cerca de 2 toneladas de dióxido de carbono por ano. Lá dentro, uma área verde de 4.000 metros quadrados conta com mais de 250 espécies de plantas frutíferas e hortaliças. A fazenda produz até 30.000 legumes por ano, que são destinados aos 2.000 funcionários da empresa. Em um dos andares, o prédio abriga vacas, cabras, alpacas e porcos.

 

Spotify, Los Angeles (EUA) (Genaro Molina/Getty Images)

Spotify, Los Angeles (EUA) 

Um escritório que também é um estúdio para gravação de podcasts? É essa a proposta do Spotify para sua nova sede em Los Angeles, nos Estados Unidos. Preparado para acomodar 600 funcionários, o espaço abrange 18 estúdios, rodeados de palcos e ilhas de edição. A instalação é um símbolo de uma rápida transição. Fundado na Suécia em 2006, o Spotify começou como um serviço de streaming de música, mas há três anos redefiniu-se como uma empresa de áudio. Além de centralizar a produção de programas em inglês, a nova operação permite reduzir custos de pagamento a fornecedores e ainda funciona como fonte de atração e retenção de talentos.


 

(Publicidade/Exame)

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