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'Brazil Core' leva a estética brasileira do digital ao consumo global

Filmes, chinelos e até um bairro paulistano são símbolos do soft power verde e amarelo

Segundo o Lyst Index, a Havaianas liderou a lista de produtos mais populares do mundo no terceiro trimestre (Havaianas/Divulgação)

Segundo o Lyst Index, a Havaianas liderou a lista de produtos mais populares do mundo no terceiro trimestre (Havaianas/Divulgação)

Juliana Pio
Juliana Pio

Editora-assistente de Marketing e Projetos Especiais

Publicado em 18 de dezembro de 2025 às 06h00.

Última atualização em 18 de dezembro de 2025 às 09h34.

Há quem diga que o país “está na moda” — ou, como diriam os jovens, virou aesthetic. O termo, usado para descrever uma estética marcante, ganhou força no ambiente digital. A hashtag “Brazil Core” tem impulsionado cores, símbolos culturais, paisagens e até memes.

A onda se espalhou para o consumo. Na moda, a brasilidade voltou a aparecer na última temporada europeia de verão e tende a ganhar ainda mais visibilidade com a Copa do Mundo de 2026.

Exemplos não faltam. A Havaianas liderou a lista de produtos mais populares do mundo no terceiro trimestre, segundo o Lyst Index; a Barra Funda, em São Paulo, foi apontada pela Time Out como o terceiro bairro mais descolado do planeta; e o filme Ainda Estou Aqui, estrelado por Fernanda Torres, recebeu diversos prêmios internacionais, incluindo o Oscar.

O mesmo pode acontecer a partir de agora com O Agente Secreto. Wagner Moura tem aparecido em programas internacionais de entrevistas divulgando o filme em bom inglês e até dando seus passinhos de samba ao vivo. Cool!

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