Laboratório de inovação da Serasa: estímulo à criação | Omar Paixão /
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2018 às 05h00.
Última atualização em 21 de junho de 2018 às 11h33.
Para diversificar os negócios, até então concentrados em análise de crédito, o comando da Serasa Experian foi buscar uma estratégia de inovação desenvolvida com sucesso em sua matriz britânica há oito anos. O primeiro passo, em 2016, foi a montagem de uma equipe de 20 profissionais, tais como físicos, matemáticos e engenheiros. Em setembro do ano passado, o time começou a trabalhar num escritório separado da sede, em São Paulo. Chamado de DataLab, ele se assemelha ao ambiente de empresas de tecnologia, como Google e Facebook. A missão ali é criar produtos, inclusive opções específicas para os clientes.
Com o novo espaço, a Serasa Experian mais que dobrou a capacidade de receber funcionários de empresas clientes para imersões de pesquisa e desenvolvimento conjunto que duram até quatro meses. Por enquanto, o laboratório tem dois produtos no mercado que já cobrem seus custos operacionais. Um deles é o Polis, software de geolocalização capaz de prever demandas e avaliar riscos. “Nem todos os grupos de trabalho vão obter um produto novo, e isso ocorre em qualquer frente de inovação disruptiva”, diz o físico Marcelo Pimenta, diretor do DataLab. “Mas os resultados mostram que o que dá certo compensa todas as tentativas anteriores.”