Revista Exame

Mulheres contra a crise

Pandemia do coronavírus reforça necessidade de discutir equidade de gênero no trabalho — não apenas pela urgente questão social, mas por ajudar na economia

Mulheres contra a crise - 1212 (Fotos de André Valentim, Germano Lüders e Leandro Fonseca/Exame)

Mulheres contra a crise - 1212 (Fotos de André Valentim, Germano Lüders e Leandro Fonseca/Exame)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 18 de junho de 2020 às 05h55.

Última atualização em 8 de março de 2021 às 13h43.

A pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), causador da síndrome respiratória covid-19, está mudando a vida de todos. Com o distanciamento social, as dinâmicas de trabalho se alteram, as crianças deixam de ir à escola e até o ato de fazer compras está diferente. Nesse cenário, especialistas apontam que as mulheres são especialmente afetadas. Um dos motivos é a atribuição dos serviços domésticos não remunerados, ou seja, os cuidados da casa e da família, que se tornam ainda mais intensos. Para elas, em 2019 esse cuidado tomou 21 horas semanais, uma diferença de cerca de 10 horas a mais do que os homens. Agora, com a retomada econômica e com a rea­bertura gradual das cidades brasileiras, a dinâmica pode ficar ainda mais afetada, já que muitas dessas mulheres precisam retornar ao trabalho enquanto os filhos não voltarão à escola.

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