Acompanhe:
seloRevista Exame

Dados e Ideias — Menos agências, mais fintechs

Enquanto o número de bancos diminui, o de empresas de serviços financeiros apoiados na tecnologia só cresce

Modo escuro

Continua após a publicidade
Agência de banco em São Paulo: desde 2005, o número de  instituições bancárias caiu 22% no Brasil  (Marcela Beltrão/Exame)

Agência de banco em São Paulo: desde 2005, o número de instituições bancárias caiu 22% no Brasil (Marcela Beltrão/Exame)

L
LEO BRANCO | leo.branco@abril.com.br com reportagem de Natália Flach

Publicado em 25 de outubro de 2018 às, 05h20.

Última atualização em 25 de outubro de 2018 às, 05h20.

BANCOS

A proliferação mundo afora de empresas financeiras digitais, as chamadas fintechs, já mudou a vida de muita gente. As taxas de serviços bancários, antes altas e inescapáveis, hoje são coisa do passado para clientes de novos negócios, como a brasileira Nubank, que oferece contas digitais vinculadas ao cartão de crédito. Um estudo recente da Accenture Strategy, braço de inteligência de negócios da consultoria global, mediu o impacto da mudança em sete mercados, como Estados Unidos, União Europeia e Brasil, desde 2005.

O resultado: de lá para cá, muitos bancos tradicionais sucumbiram à concorrência digital. Atualmente, há 19.000 bancos nos mercados pesquisados, 20% menos do que há 13 anos. De outro lado, os novos entrantes, como as fintechs, vêm se multiplicando e hoje correspondem a 17% das instituições do setor. O Brasil acompanhou a tendência: por aqui, o número de bancos caiu 22%. Mas a fatia de negócios digitais na área ainda corresponde a apenas 7% das instituições bancárias no país.


COMÉRCIO EXTERIOR

A Indústria em baixa

A falta de competitividade da indústria brasileira fez com que o perfil das exportações mudasse nos últimos 20 anos. Os produtos manufaturados, que representavam 55% das vendas externas em 1997, foram ultrapassados por produtos básicos, como minério de ferro e grãos. Hoje, os itens industrializados respondem por 37% do total exportado, de acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais.

Entre os motivos que explicam essa substituição estão a falta de mão de obra qualificada e a infraestrutura defasada. A indústria nacional menos competitiva também é a causa do aumento das importações de produtos intermediários, como peças e insumos para a manufatura. A China é responsável pelos dois movimentos: o país é o principal comprador de commodities e também se tornou o maior fornecedor dos quase 100 bilhões de dólares em bens intermediários que o Brasil consumiu em 2017.

Últimas Notícias

Ver mais
Como as greves dos funcionários do Banco Central afetam as fintechs
Um conteúdo Bússola

Como as greves dos funcionários do Banco Central afetam as fintechs

Há 20 horas

Banco da Amazônia busca aumento de capital para elevar a oferta de crédito na região Norte
ESG

Banco da Amazônia busca aumento de capital para elevar a oferta de crédito na região Norte

Há 22 horas

Câmara aprova projeto que acelera falência e dá mais poder aos bancos
Economia

Câmara aprova projeto que acelera falência e dá mais poder aos bancos

Há um dia

Veja o funcionamento dos bancos no feriado de Páscoa
seloMinhas Finanças

Veja o funcionamento dos bancos no feriado de Páscoa

Há um dia

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais