Daniella Neuenschwander, da Awake: programas para executivos (Claudio Gatti/Divulgação)
Julia Storch
Publicado em 15 de dezembro de 2022 às 06h00.
O mercado de luxo se pauta pela entrega de produtos de excelência e com apelo à ostentação. A pandemia consolidou outra tendência: essa indústria tem olhado cada vez mais para o bem-estar. Até então, a Suíça era um destino voltado para o turismo de esportes na neve, chocolates, queijos e relógios. Depois da pandemia, roteiros de spas e centros de saúde de luxo no país ganharam destaque. Recentemente o país conquistou o primeiro lugar no ranking Euro Health Consumer, dedicado à avaliação de sistemas de saúde.
O foco no bem-estar de luxo também está em alta no Brasil. Esse mercado faturou 1,8 bilhão de reais em 2021, 50% acima de 2020, segundo o anuário da Associação Brasileira de Viagens de Luxo, em parceria com o Senac/SP. Para tratar corpo, mente e energia, a clínica Awake, inaugurada em São Paulo em junho deste ano, alia tratamentos milenares, como meditação e acupuntura, a inovadores, como o biofeedback — um sensor mede o equilíbrio entre mente e corpo a partir do batimento cardíaco. Em 2023, a Awake prevê a expansão para outras capitais.
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