Revista Exame

Dono da Centauro e da Nike do Brasil avança "cinco anos em um" e fatura R$ 6,4 bilhões

O Grupo SBF, dono da Centauro e distribuidor da Nike, se consolidou como ecossistema do esporte

O CEO Pedro Zemel: cinco anos em um (Leandro Fonseca/Exame)

O CEO Pedro Zemel: cinco anos em um (Leandro Fonseca/Exame)

GV

Graziella Valenti

Publicado em 13 de setembro de 2022 às 06h00.

“A gente nem começou ainda”, diz Pedro Zemel, CEO do Grupo SBF, dono da rede de varejo Centauro e da distribuição da marca Nike no Brasil, ao falar do futuro. A empresa acaba de inaugurar uma Nike Store no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. A marca não abria uma unidade dessas no Brasil havia nove anos. Isso foi possível por causa dos resultados de 2021.

No ano passado, ao consolidar a Nike no balanço, o SBF passou a se posicionar como ecossistema do esporte. O negócio dobrou de tamanho, e o faturamento chegou a 6,4 bilhões de reais. “Conseguimos os objetivos esperados para cinco anos em apenas um”, diz ele. O Ebitda avançou 375%, e o lucro líquido ficou em quase 500 milhões de reais. Além disso, a empresa adquiriu a NWB, dos canais Desimpedidos e Acelerados no YouTube. Foi a largada da SBF Ventures, que comprou depois a OneFan, a X3M e a FitDance.

LEIA TAMBÉM: Talk show EXAME IN: CEO do Grupo SBF conta estratégia omnicanal em detalhes

Quando mudou o nome e o ticker na B3 para Grupo SBF (SBFG3), o mercado ficou ressabiado. Agora, está evidente a profundidade do movimento. A compra da Nike mudou também a Centauro, que deixou de ser só varejista para se tornar uma fonte de conexão do público com o esporte. “Tudo o que foi feito ampliou as possibilidades e avenidas da companhia”, diz Zemel. Só com a Nike, o plano é terminar o ano com 15 inaugurações (eram 22 unidades na aquisição). No primeiro semestre de 2022, o grupo teve receita bruta de 3,5 bilhões de reais, o que mostra que vai se tornar um negócio de 7 bilhões — “no mínimo”, porque em novembro tem Copa do Mundo.

AS MELHORES DO SETOR

Pontuação
da Empresa
Posição
por Receita
EmpresaReceita 2021(1)Receita 2020(1)Lucro Líq. 2021(1)Patrim. Líq. 2021(1)Ativo Total 2021(1)Cidade-SedeEstado
1 6,50 148Grupo SBF 5.110.462  2.388.058  497.831  2.224.635  7.146.492 São PauloSP
2 6,03 333Vivara 1.466.387  1.047.547  298.490  1.392.731  2.563.869 São PauloSP
3 5,76 38Americanas 22.695.861  10.124.347  543.795  15.910.976  44.518.812 Rio de JaneiroRJ
4 5,47 50Grupo Mateus 15.876.857  12.397.038  768.791  6.476.581  9.954.991 São LuísMA
5 5,33 26Magazine Luiza 35.278.150  29.177.113  590.661  11.261.231  38.384.616 São PauloSP
6 5,22 79Havan 9.556.115  7.958.042  530.875  793.845  9.372.876 BrusqueSC
7 5,10 263Petz 2.097.525  1.436.756  75.036  1.759.256  3.447.347 Rio de JaneiroRJ
8 4,94 13Atacadão 77.751.000  71.191.000  3.366.000  18.396.000  58.924.000 São PauloSP
9 4,93 21Assaí Atacadista 41.898.000  36.184.762  1.610.000  2.766.000  22.854.000 São PauloSP
10 4,93 131Gazin 5.747.884  5.577.162  649.221  2.972.840  6.392.783 DouradinaPR

(1) Valores em milhares de reais. Para a colocação das empresas foram considerados: resultados contábeis-financeiros (ROE – Retorno Sobre o Patrimônio Líquido, Roce – Retorno Sobre o Capital Empregado, ILS – Índice de Liquidez Seca, D/E – Alavancagem); crescimento de 2020 e 2021; ESG (sete indicadores ambientais, sete indicadores sociais e sete indicadores de governança).
Mais detalhes podem ser conferidos no site
mm.exame.com


(Publicidade/Exame)

Acompanhe tudo sobre:CentauroEsportesNike

Mais de Revista Exame

Borgonha 2024: a safra mais desafiadora e inesquecível da década

Maior mercado do Brasil, São Paulo mostra resiliência com alta renda e vislumbra retomada do centro

Entre luxo e baixa renda, classe média perde espaço no mercado imobiliário

A super onda do imóvel popular: como o MCMV vem impulsionando as construtoras de baixa renda