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MM 2024: Como a Gerdau melhorou os resultados em 2024 com agenda ESG e foco no essencial

Mesmo operando em menos países e com redução na produção, a Gerdau fechou 2023 com quase 20% de margem Ebitda

Flávia Dias de Souza e Gustavo Werneck, da Gerdau: a receita da operação da América do Norte superou a da matriz no Brasil no ano passado (Leandro Fonseca/Exame)

Flávia Dias de Souza e Gustavo Werneck, da Gerdau: a receita da operação da América do Norte superou a da matriz no Brasil no ano passado (Leandro Fonseca/Exame)

Isabela Rovaroto
Isabela Rovaroto

Repórter de Negócios

Publicado em 17 de setembro de 2024 às 21h10.

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Para além de ser algo bonito de contar por aí, a siderúrgica Gerdau vem mostrando que a agenda ESG é estratégica para o sucesso financeiro do negócio. A agenda tem quatro pilares: soluções de baixo carbono, pessoas, comunidade e governança.

Em 2023, a companhia vendeu 11 milhões de toneladas de aço. Praticamente 100% do volume vem de material reciclado, cuja destinação natural seria o lixo. “Nossa pauta de ESG está bem sedimentada e dá suporte a todos os resultados da companhia”, diz Flávia Dias de Souza, diretora global de Energia e Suprimentos. “Temos muito orgulho da evolução das iniciativas.”

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Destaque positivo

Nos últimos meses, a Gerdau vendeu a participação em negócios considerados não essenciais à operação, como a de joint ventures pelas quais operava na Colômbia, República Dominicana, no Panamá e na Costa Rica. Em 2023, numa toada de focar o core da companhia, a Gerdau teve um Ebitda ajustado de 13,5 bilhões de reais, com uma margem de 19,6%.

O destaque positivo de 2023 veio da operação da América do Norte, cuja receita superou a da matriz no Brasil. Além disso, o braço da Gerdau na região teve Ebitda ajustado de 9,9 bilhões de reais, quase 75% do total registrado pela companhia. “A Gerdau conseguiu fazer resultados financeiros ainda mais sólidos, mesmo tendo um número menor de países e com produção menor de aço”, diz o CEO Gustavo Werneck.


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