Wilson Borges: “A gestão anterior era inadequada para a nova fase da empresa” | Germano Lüders /
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2017 às 05h55.
Última atualização em 5 de outubro de 2017 às 05h55.
A grande maioria dos empreendedores brasileiros sofre da “síndrome de Peter Pan”. Pesquisas mostram que, diante das dificuldades que o crescimento pode acarretar — os benefícios fiscais somem, a gestão fica mais complicada —, muitos empresários preferem pensar pequeno. A farmacêutica baiana Natulab, especializada na fabricação de remédios fitoterápicos e outros medicamentos que não precisam de prescrição médica, tem sido uma exceção. Desde 2013, quando os fundadores, a família Sampaio, venderam a empresa para a gestora de recursos Pátria, a Natulab passou por uma grande — e penosa — transformação. Dezenas de funcionários foram demitidos, o número de produtos fabricados diminuiu em um terço. Mas, para a nova gestão, os resultados mais que compensaram o drama. Compensaram tanto que o plano é continuar mudando, fazendo aquisições em outros segmentos do mercado farmacêutico.