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Beach tennis: Esporte com happy hour

Uma atividade física prática, eficiente e que ainda permite beber uma caipirinha no intervalo. Foi dessa forma que Eduardo L’Hotellier viu no beach tennis uma nova forma de lazer e uma oportunidade para o GetNinjas

Eduardo L’Hotellier começou a praticar o beach tennis por intermédio do GetNinjas (Leandro Fonseca/Exame)

Eduardo L’Hotellier começou a praticar o beach tennis por intermédio do GetNinjas (Leandro Fonseca/Exame)

Júlia Storch
Júlia Storch

Repórter de Casual

Publicado em 14 de abril de 2022 às 06h00.

Última atualização em 23 de agosto de 2024 às 17h20.

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Atletismo, tênis, vôlei, xadrez e surfe são alguns dos esportes disponíveis na plataforma de serviços terceirizados GetNinjas. Para testar uma nova modalidade específica antes de entrar na plataforma, Eduardo ­L’Hotellier, fundador e CEO da star­t­­up, marcou uma aula particular com um professor do esporte do momento, o beach tennis. “Confesso que tinha um pouco de preconceito”, comenta L’Hotellier, que via o esporte como um exercício leve. “Mas você realmente se cansa jogando. Além disso, é superdivertido.”

Sua dupla de jogo é de casa. A companhia do CEO nos treinos é sua esposa. “É um esporte que, mesmo em times mistos de homens e mulheres, com forças físicas diferentes, acaba dando jogo. O beach tennis é uma maneira de fazer exercício, se divertir e ter uma atividade como casal.” Além dos treinos no dia a dia, o empresário joga com os amigos. “Sou uma pessoa competitiva. Se posso jogar um pouquinho melhor e fazer um pouco mais bonito com os amigos no fim de semana, não perco a chance”, diz. Durante a semana costuma jogar a sério duas vezes, além dos fins de semana em momentos mais despojados.

Mesmo sem praias, São Paulo vem assistindo ao crescimento da modalidade, com cada vez mais adeptos. Segundo a Confederação Brasileira de Beach Tennis, atualmente são mais de 1.200 quadras do esporte em todo o estado de São Paulo, com 30% delas localizadas na capital. Além de quadras para aluguel, quem circula pela cidade costuma ver as temporárias, construídas em estacionamentos, shopping centers e estandes de vendas de apartamentos para os futuros moradores jogarem.

A popularização do esporte também aconteceu dentro do GetNinjas, com convites para os funcionários jogarem. Os motivos da escolha do beach tennis, e não do clássico futebol, foram o preparo físico necessário e a quantidade de quadras disponíveis em São Paulo. “Queríamos uma atividade da qual toda a equipe pudesse participar, e é difícil achar algum esporte assim, mas percebi que o beach tennis é democrático. Chamei parte do time e conseguimos o professor de tênis pelo GetNinjas mesmo. Foi incrível e superdivertido. Após 1 hora de aula, quem nunca havia jogado já estava ganhando dos mais experientes”, lembra L’Hotellier. 

A seriedade do ambiente corporativo fica dentro do escritório, enquanto nas quadras o estado de espírito é de happy hour. “É um jogo que tem uma cultura interessante. No jogo de tênis fica aquele clima de silêncio e concentração. Já no beach tennis a turma joga com música, as pessoas pulam na areia para pegar uma bola, e acaba sendo um jogo com componentes divertidos. Dá para jogar o beach tennis e tomar uma cervejinha ou uma caipirinha no intervalo. Brinco que é uma forma de unir o mundo do bar com a atividade física”, diz.

Mesmo com o pé na areia, o CEO não tira a cabeça do escritório. “Durante as partidas não tenho as interrupções do celular. Então é um momento em que consigo raciocinar com uma maior continuidade de pensamento. Claro que não é o melhor para o jogo, pois às vezes acabo perdendo algumas bolas, mas consigo perceber melhor o que aconteceu na semana e o que poderia ter feito de diferente no meu trabalho.”

O esporte sempre esteve presente na vida de L’Hotellier. Natação, judô e futebol foram algumas das atividades que ele praticou na infância. “Meu pai sempre incentivou [a prática esportiva], mas eu era da turma dos nerds na escola”, conta. Ao cursar engenharia da computação no Instituto Militar de Engenharia, ele também tinha de mostrar seu lado atlético nas aulas e fazer as provas de educação física. “Era uma matéria obrigatória. Eu precisava correr, fazer abdominal, flexão e barra, tinha nota e poderia ser reprovado”, lembra. O porte físico o ajudava. “Como era magrinho, corria bem, e nas barras tinha pouco peso para puxar.”

“Estratégica” pode ser a palavra que define a atuação do CEO no esporte e no dia a dia da plataforma de serviços. Atualmente são mais de 500 tipos de serviços oferecidos pelos 3,7 milhões de profissionais cadastrados no aplicativo, que no ano passado geraram mais de 1 bilhão de reais. Desde 2020 já foram incluí­das mais de 130 categorias na plataforma, inclusive esportes como o skate e o xadrez, que surgiram no aplicativo após a vitória olímpica do Brasil em Tóquio e a série de sucesso da ­Netflix O Gambito da Rainha. Em 2021 a empresa também fez seu IPO, com arrecadação de 550 milhões de reais. Para este ano, o GetNinjas pretende incluir mais categorias e popularizar a plataforma. “Temos um espaço de educação do mercado muito grande e estamos trabalhado nisso para que mais pessoas conheçam a plataforma”, finaliza. 

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Atenção ao básico

Cinco dicas de L’Hotellier para começar a prática

Segure a raquete na posição certa e mantenha os pés leves

Preveja os movimentos da bola e tente se antecipar

Tenha uma rotina de treinos. Faz muita diferença

Lembre-se de fazer pausas para beber água

Assista às partidas para entender os acertos e os erros

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