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Na Amazônia, pecuaristas querem consórcio com cacau para evitar desmatamento

Iniciativa privada e ONG se unem para alavancar a produtividade do gado a partir do manejo em comunhão com com o fruto, inclusive para incentivar a indústria de chocolates finos

Alaion Rosa: pecuarista quer deixar o desmatamento no passado (Célio Cavalcante Filho/JBS/Divulgação)

Alaion Rosa: pecuarista quer deixar o desmatamento no passado (Célio Cavalcante Filho/JBS/Divulgação)

Mariana Grilli
Mariana Grilli

Repórter de Agro

Publicado em 26 de outubro de 2023 às 06h00.

À beira da rodovia Transamazônica, o município de Novo Repartimento, no Pará, é um exemplo da complexidade fundiária na Amazônia Legal: a cidade abriga um território indígena, duas Unidades de Conservação e 40 assentamentos rurais — entre eles o Tuerê, o segundo maior da América Latina. São 250.000 hectares no sudoeste paraense para 4.000 famílias, entre área de moradia, produção agropecuária e reserva ambiental. Ao caminhar por ali, é possível avistar, de um lado, o pasto e, do outro, a lavoura de cacau. A cena resume a aptidão do local: a comunhão entre pecuária e floresta — ou entre a carne e o chocolate.

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