Sergio Leite, presidente da Usiminas: a expectativa é manter os bons resultados nos próximos trimestres (Leandro Fonseca/Exame)
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2018 às 11h15.
Última atualização em 16 de agosto de 2018 às 22h55.
Quando foi criado, em maio de 2016, o chamado “Grupo dos 10” — ou G10 — da Usiminas recebeu uma árdua missão: fazer a empresa, um colosso siderúrgico com 13 000 funcionários, voltar a gerar caixa. A meta era retomar a marca de 100 milhões de reais de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) por mês até o fim daquele ano. Naquele semestre, a empresa tinha vivido um dos piores momentos de sua história de seis décadas. A combinação da crise global no setor de siderurgia com a recessão no Brasil, além de uma disputa de poder entre os dois principais sócios (o grupo ítalo-argentino Techint e os japoneses da Nippon Steel), havia minado os resultados. Endividada e sem condições de honrar os compromissos com os credores, a Usiminas, que é líder no mercado brasileiro de aços planos e mantém duas usinas — uma em Ipatinga, Minas Gerais, e a outra em Cubatão, São Paulo —, ficou a um passo da recuperação judicial.