Abundam exemplos de empresas cujos desempenhos mostram sólido crescimento de lucros, balanços fortes e performances acima das expectativas (Tatiana Gasich/Getty Images)
Colunista
Publicado em 22 de agosto de 2024 às 06h00.
Ao refletir sobre o desempenho brasileiro nos últimos meses, lembrei de uma antiga pichação em Brasília: “Chega de realizações, queremos promessas!”. Melhor esclarecer: ironia, claro. Agora, será que nem mesmo as promessas teremos? Qual história podemos contar? Desde Shakespeare, sabemos que palavras não pagam dívidas. Isso é evidente. Com Pérsio Arida e Deirdre McCloskey, no entanto, aprendemos a importância da retórica na Economia. Não é só que a narrativa cumpre certo papel — ela é determinante nos embates dialéticos. Ganha a disputa não necessariamente quem está certo, mas quem dispõe das melhores armas de retórica.