Instituto Max Planck, em Leipzig: um potente aparelho deressonância ajuda a apurar a pesquisa | Waltraud Grubitzsch/AP Photo /
Da Redação
Publicado em 2 de novembro de 2017 às 06h01.
Última atualização em 14 de novembro de 2017 às 12h13.
A expressão “colocar a massa cinzenta para funcionar”, como diria o detetive Hercule Poirot, personagem da escritora Agatha Christie, pode levar a um erro sobre a aparência de nosso cérebro. Altamente vascularizado, o cérebro precisa de 20% de todo o sangue bombeado pelo coração para funcionar — e 20% de todo o oxigênio filtrado pelos pulmões. Antes de ser cinza, ele é bem vermelho, portanto. Protegido por uma caixa resistente a impactos, o cérebro dispara um comando de sobrevivência caso a pressão arterial caia: desmaiar é uma solução inteligente para garantir que continue a receber todo o sangue necessário. Sem o cérebro, não teríamos criado a matemática, as artes e os impérios — tampouco conseguiríamos realizar as tarefas mais básicas do dia a dia, como comer e dormir. Mesmo com essa importância, é surpreendente quão pouco ainda sabemos sobre seu funcionamento. Como se dá a perda de memória? O que a aprendizagem de uma nova língua, por exemplo, faz com sua estrutura? É possível treinar o cérebro para se comportar de maneira diferente? Qual é sua forma exata?