Fernando Prado, da Clickbus: venda de passagens por aplicativo (Germano Luders/Exame)
Da Redação
Publicado em 2 de novembro de 2017 às 05h55.
Última atualização em 2 de novembro de 2017 às 05h55.
O mercado de transporte de passageiros passou por mudanças radicais nos últimos anos. A maior delas foi o surgimento do aplicativo Uber, mas também fazem parte do rol de transformações a multiplicação de aplicativos de táxis e de sites que permitem comparar e comprar passagens aéreas, e a criação de serviços de compartilhamento de veículos. Enquanto tudo mudava, um segmento bastante relevante desse mercado, o rodoviário, continuava funcionando da mesma maneira que operou durante décadas. Os quase 93 milhões de brasileiros que viajaram de ônibus para outra cidade ou estado no último ano, com raras exceções, foram até o guichê da rodoviária para comprar a passagem. Nada de internet ou de aplicativos para facilitar a vida ou comparar preços. Onde estavam as startups? As estratégias disruptivas? Os fundos de capital de risco dispostos a revolucionar um mercado parado no tempo? Demorou, mas as startups e os fundos finalmente viram potencial no setor rodoviário e -começaram a modernizá-lo.