Revista Exame

As duas revoluções da Via Varejo

A pandemia trouxe a urgência da transformação digital e pegou a companhia no meio de uma transformação interna

 (Leandro Fonseca/Exame)

(Leandro Fonseca/Exame)

GV

Graziella Valenti

Publicado em 16 de julho de 2020 às 05h00.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às 12h04.

"Não houve um dia normal desde que chegamos. Quando veio a pandemia, já estávamos em clima de guerra e com a faca nos dentes.” É assim que o presidente da Via Varejo, Roberto Fulcherberguer, explica seus mais que intensos 12 meses à frente da varejista dona das marcas Casas Bahia, Ponto Frio e Extra.com. A chegada do novo coronavírus acentuou a urgência de uma reestruturação que já estava revirando as entranhas da empresa que fatura 30 bilhões de reais por ano. Fulcherberguer, ex-vice-presidente e ex-conselheiro da companhia, está no cargo desde que o antigo dono, o Grupo Pão de Açúcar, vendeu as ações na bolsa e a família Klein, fundadora da Casas Bahia, reassumiu as rédeas como principal acionista. Se as varejistas brasileiras viveram meses de alta octanagem desde março, a Via Varejo somou uma revolução à outra e se dedica a fazer em semanas um trabalho que não foi feito em uma década. A faca nos dentes vai ser suficiente? É o que o executivo tenta mostrar a 85 milhões de clientes, 348.000 acionistas, 43.300 funcionários e centenas de fornecedores.

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