Indústria: inovação é essencial num mundo em transformação acelerada. (Ed Ferreira/Agência Estado)
Repórter de Lifestyle
Publicado em 14 de setembro de 2023 às 06h00.
Última atualização em 14 de setembro de 2023 às 07h09.
Na edição de estreia de MELHORES E MAIORES, em 1974, o Brasil vivia o início de uma era pós-milagre econômico, com a taxa média de crescimento de 11% ao ano e grande industrialização. Protagonista de um dos setores mais fortes na época, o automobilístico, a Mahle Metal Leve foi a primeira campeã do anuário. A reportagem da EXAME trazia uma foto de José Mindlin, histórico empresário e fundador da então chamada Metal Leve.
De lá para cá, a companhia foi escolhida a melhor do ano em duas ocasiões, além de ter sido a melhor empresa de bens de capital em outras nove oportunidades, o suficiente para ser a campeã histórica de sua categoria nestes 50 anos de MELHORES E MAIORES, da EXAME.
A história mostra que a empresa conseguiu se adaptar nas décadas seguintes. “Ao longo do tempo fomos flexíveis e capazes de ajustar as estratégias de acordo com as flutuações econômicas”, detalha Sergio Pancini de Sá, CEO da Mahle Metal Leve.
A alemã Mahle tinha apenas uma fábrica de pistões no Brasil até 1996, quando comprou a Metal Leve. A estratégia da aquisição foi fundamental para garantir a longevidade da companhia. No mundo, um em cada dois veículos está equipado com componentes Mahle. Sergio Pancini de Sá explica que a inovação está no grupo de pilares estratégicos da empresa. “A capacidade de integrar inovações tecnológicas de maneira sustentável impulsiona a empresa e ainda garante sua viabilidade no longo prazo”, diz.
Em outra frente, no mesmo segmento industrial, a Semp TCL precisou se adaptar constantemente para se destacar em MELHORES E MAIORES na categoria Eletroeletrônicos, em que é a mais premiada da história, com dez conquistas no total.
A primeira vez que a Semp TCL apareceu no anuário foi em 1993. Ainda como Semp Toshiba, em uma união com o gigante japonês datada desde 1977, a companhia foi a grande vencedora do MELHORES E MAIORES de 1996. “Nossa busca constante por atualização de equipamentos, entrada em novas categorias, investimentos e parcerias relevantes nos fizeram crescer no mercado nacional e evoluir com o Brasil”, diz Felipe Hennel Fay, CEO da Semp Amazonas e acionista da Semp TCL .
Em 2016, a Toshiba deixou a parceria com a Semp e se uniu à chinesa TCL em uma joint venture, originando a Semp TCL. A companhia tem o desafio de continuar inovando em um mundo em constante transformação — um desafio, também, de toda a indústria nacional.