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Favorita da Bolsa: o sucesso da Méliuz com IPO no pós-pandemia

A Méliuz, espécie de shopping virtual que aproxima consumidores e varejistas, é a única das empresas que abriram o capital no pós-pandemia a ganhar valor de mercado na bolsa

Israel Salmen, fundador e presidente da Méliuz: no jogo do longo prazo (Leandro Fonseca/Exame)

Israel Salmen, fundador e presidente da Méliuz: no jogo do longo prazo (Leandro Fonseca/Exame)

GV

Graziella Valenti

Publicado em 20 de outubro de 2021 às 22h00.

Última atualização em 26 de outubro de 2021 às 12h28.

O saldo de estreia das startups na B3, um movimento que teve início em 2020, mostra que, apesar da volatilidade, o investidor elegeu um vencedor: a Méliuz. É a única das novatas pós-Locaweb, ou seja, pós-pandemia, que acumula valorização desde o IPO, em novembro do ano passado. A ação subiu mais de 360%. O ganho estimulou a empresa a voltar ao mercado e a fazer outra operação. No total, já movimentou 1,7 bilhão de reais na B3 e reforçou o caixa com 750 milhões de reais para acelerar a expansão. A Méliuz nasceu em Belo Horizonte, há uma década, e tem 19 milhões de usuários.

Avaliada em mais de 6,2 bilhões de reais na bolsa, é uma espécie de ­shopping virtual e sua função é deixar o consumidor cada vez mais propenso a converter visitas em compras. Grandes varejistas pagam para expor produtos e ofertas, e a companhia divide uma parte disso com quem faz compras em seu ambiente, na forma de cashback.

Israel Salmen, fundador e presidente da empresa, costuma explicar assim o seu modelo: “Na corrida do ouro das varejistas, nós fornecemos a picareta”. O que é isso? Um ambiente com consumidores engajados. A empresa movimentou mais de 1 bilhão de reais em um único trimestre pela primeira vez entre abril e junho deste ano. Apesar da velocidade e da forte arrancada após o IPO, Salmen se comporta como maratonista: “Estamos aqui para o jogo do longo prazo”.  

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(Publicidade/Exame)

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