Revista Exame

A maior e mais faminta: os planos da L'Oréal para seguir crescendo (agora com a Aesop)

A L’Oréal não é de deixar passar oportunidades. Em visita ao Rio, o CEO global da gigante francesa revela à EXAME o que espera com a recém-comprada Aesop e para o Brasil

Cria da casa: desde 1987 na L’Oréal, Nicolas Hieronimus assumiu a liderança em maio de 2021 (Marcio Mercante/Exame)

Cria da casa: desde 1987 na L’Oréal, Nicolas Hieronimus assumiu a liderança em maio de 2021 (Marcio Mercante/Exame)

Raquel Brandão
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 25 de maio de 2023 às 06h00.

Última atualização em 29 de maio de 2023 às 14h36.

Com um aperto de mão e a frase “prazer, eu sou invisível”, Nicolas Hieronimus se apresentava aos clientes fazendo graça de si mesmo. O francês, aos 23 anos, tinha acabado de entrar na L’Oréal, em 1987, como gerente de marketing de um spray para cabelos batizado de “Invisível”. Trinta e seis anos depois, a invisibilidade ficou definitivamente para trás. Sua presença não poderia ser mais notada no escritório da multinacional no Rio de Janeiro, numa quinta-feira de abril. Funcionários iam de um lado a outro e se intercalavam em dezenas de reuniões para apresentar números de cada categoria de produto. Foi a primeira visita de Hieronimus à subsidiária brasileira depois de assumir o comando da maior empresa de beleza do mundo, em 2021. Ele trouxe consigo os demais diretores do alto comando. Viajar aos mais diferentes lugares é parte da rotina numa empresa presente em 150 países e que multiplicou por algumas dezenas seu faturamento por meio de aquisições. Das 36 marcas da L’Oréal, só três são originalmente criadas pelo grupo. A viagem ao Brasil marca a chegada de mais uma ao portfólio, a Aesop, vendida pela brasileira Natura &Co por 2,5 bilhões de dólares.

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