Aurélio Pavinato, CEO da SLC: crescimento asset light (Ricardo Jaeger/Exame)
Repórter de Agro
Publicado em 14 de setembro de 2023 às 06h00.
Última atualização em 14 de setembro de 2023 às 11h37.
Quando a agricultura brasileira começava a despontar como referência global, surgia a SLC Agrícola. Na época, em 1977, o Grupo Schneider, Logemann & Cia iniciava suas operações atuando com máquinas agrícolas. Mais de quatro décadas depois, a SLC se tornou o maior grupo agrícola nacional.
Em 2022, a empresa completou o primeiro ano cheio após a incorporação da Terra Santa Agro, cuja aquisição permitiu a expansão da SLC de 400.000 para 670.000 hectares. O faturamento em 2022 chegou a 7,3 bilhões de reais, 70% mais do que no ano anterior.
A aquisição dessas novas terras demandou atenção para manter os altos índices de eficiência e produtividade que caracterizam a companhia. “Esses aspectos estão associados aos pilares de nossa estratégia, que são crescimento predominantemente asset light, eficiência, solidez financeira e protagonismo ESG”, afirma Aurélio Pavinato, CEO da SLC Agrícola.
“Apesar dos impactos do clima que afetaram principalmente as culturas do milho e do algodão, conseguimos bons resultados em termos de produtividade, inclusive com recorde na produção de soja, e resultados financeiros expressivos”, diz Pavinato. Em 2022, a empresa manteve o investimento anual entre 150 milhões e 200 milhões de reais em maquinário agrícola de ponta, além de cerca de 40 milhões de reais destinados à agricultura de precisão. Seguir investindo e crescendo é o caminho para a SLC se manter no topo de um mercado vital para o Brasil — e para o mundo.