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Sony Music adquire catálogo do Queen por 1 bilhão de euros; entenda a transação

Com a aquisição, o Queen se torna a banda com o catálogo mais caro já comercializado no mundo da música

Queen: banda tem o catálogo mais caro já comercializado (Steve Jennings/WireImage/Getty Images)

Queen: banda tem o catálogo mais caro já comercializado (Steve Jennings/WireImage/Getty Images)

Luiza Vilela
Luiza Vilela

Repórter de POP

Publicado em 19 de junho de 2024 às 19h50.

Última atualização em 19 de junho de 2024 às 19h56.

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Uma das bandas mais históricas e ouvidas em todo o mundo, o Queen tem um vasto — e caríssimo — catálogo de músicas. Por anos, antes e depois da morte de Freddie Mercury, a obtenção dos direitos da banda foram motivo de disputa entre as gravadoras. Enquanto a briga de canetas se acirrava, o valor do catálogo crescia. Mas agora a guerra parece ter chegado ao fim: de acordo com a Variety, a Sony Music concluiu um novo acordo pelo catálogo do grupo, que custou nada mais nada menos que € 1 bilhão

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As músicas do Queen vêm de um acordo complicado com a Disney. Os royalties dos direitos das músicas gravadas do grupo na América do Norte foram adquiridos pela empresa em uma transação de US$ 10 milhões durante a década de 1990. Agora, eles irão para a Sony. Da mesma forma, o acordo de distribuição do grupo, que atualmente é com a Universal, passará para a Sony quando expirar nos próximos anos.

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A Sony não foi a única interessada nos direitos da banda. Outro concorrente estava muito próximo na disputa, mas parou sua oferta em US$ 900 milhões.

Sony x Universal

Em 2023, a Universal estava mais que disposta a pagar pelo € 1 bilhão do catálogo da banda, mas acabou deixando a Sony com a vitória da batalha. Com a aquisição, o catálogo do Queen se tornou o mais caro de todos os tempos, à frente do de Bruce Springsteen, que custou um total de cerca de US$ 500 milhões, segundo informações da Revista Times. Vale dizer que o catálogo de Springsteen também foi adquirido pela Sony, vendido pelo próprio artista em dezembro de 2021.

O valor negociado diz muito sobre a popularidade e a grandiosidade da banda. Para se ter ideia, o álbum "Greatest Hits" teve nada mais nada menos que 7 milhões de vendas somente no Reino Unido. Só a música "Bohemian Rhapsody", 40 anos depois de seu lançamento, ganhou um certificado de diamante da Recording Industry Association of America (RIAA) após passar dos 10 milhões em vendas (e assinaturas no streaming) nos Estados Unidos.

Históricos e bilionários

Com os direitos alternados, o consumidor que ouve a banda nas plataformas de streaming — como Spotify, Apple Music, Amazon Music, Deezer, entre outros — não sentirá diferenças. Mas o acordo é favorável à Sony, que buscava a vitória há anos.

Sucesso na década de 1970, o catálogo do Queen está entre os mais valiosos da música em geral. O valor ficou ainda mais elevado depois do sucesso de “Bohemian Rhapsody” (2018), que chegou a vencer o Oscar nas categorias de Melhor Montagem, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som e Melhor Ator, com Rami Malek.

Donos de clássicos, as músicas da banda seguem ouvidas nas principais plataformas de streaming. “Another One Bites the Dust”, “Radio GaGa”, “Somebody to Love” “We Will Rock You” e “We Are the Champions” figuram nas listas das mais ouvidas todos os anos.

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