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Lewis Hamilton fala sobre futuro na F1 e diz que quer voltar ao Brasil

Heptacampeão de Fórmula 1 marcou presença nesta quarta-feira,13, no VTEX Day, um dos maiores eventos de e-commerce do mundo

Lewis Hamilton vence GP do Brasil de F-1 (Paulo Whitaker/Reuters)

Lewis Hamilton vence GP do Brasil de F-1 (Paulo Whitaker/Reuters)

KS

Karina Souza

Publicado em 13 de abril de 2022 às 12h08.

Última atualização em 13 de abril de 2022 às 12h38.

Lewis Hamilton, heptacampeão de Fórmula 1, marcou presença nesta quarta-feira,13, no VTEX Day, um dos maiores eventos de e-commerce do mundo. Durante sua fala, o piloto refletiu sobre os sacrifícios feitos na carreira, falou sobre saúde mental e destacou “quero voltar para o Brasil mais vezes, talvez no Natal ou Ano-Novo, já que nunca consegui estar por aqui nessas datas”.

Ao questionar a respeito de recomendações de onde visitar, o piloto foi indicado a ir para o Nordeste.

Em relação à vida pessoal, Lewis destacou os sacrifícios feitos pela família para que chegasse onde está hoje “Meu pai chegou a ter quatro empregos e minha madrasta investiu todas as nossas economias para que eu pudesse correr”, disse. Lewis ainda ressaltou que mesmo hoje esse esforço reverbera na forma como ele leva a carreira e que “está com a mesma vontade e garra” para vencer. No ano passado, o piloto passou por um momento controverso na última corrida do circuito, que levou à vitória de Max Verstappen.

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Sobre o circuito deste ano, que a Mercedes vem enfrentando dificuldades com o carro, o piloto destacou aue o processo para chegar onde se quer importa — e muito. “Eu sei que sou muito privilegiado por fazer o que faço e sou muito feliz correndo. Eu não sei o que está à frente, mas sei que quando superarmos os desafios, seremos muito mais fortes no final”. Para Hamilton, atingir o maior nível de desempenho depende de riscos.

Questionado a respeito do que faz uma equipe vencedora e sobre o papel do piloto nisso — já que muitas vezes, quem dirige dá inputs para o time — Hamilton destacou que a vontade de vencer é um diferencial. “Não é fácil lidar com tantas pessoas e com tantas expectativas, mas pensamos sempre em vencer em conjunto, em estratégias que vejam o todo. Esse pode ser um ponto pelo qual engenheiros escolham ficar em uma equipe e náo em outra”, afirmou.

Passando para o lado pessoal, Lewis destacou que o relacionamento com o pai é bastante próximo, “nos falamos todos os dias”, apesar de não ser necessariamente fácil — ele foi o empresário do piloto até os 22 anos e essa ruptura não foi exatamente fácil, segundo o piloto.

Ainda refletindo sobre a carreira, Lewis destacou a importância de cuidar da saúde mental — especialmente das crianças — e que mesmo ele tem dias em que acha que não é bom o suficiente ou que não vai conseguir, mas tenta manter a mente forte para chegar onde quer.

E esse foco é influenciado por diferentes personalidades que inspiram Lewis. “Senna, Muhammad Ali, Nelson Mandela certamente são vozes que me inspiram”.

Se encontrasse Senna ao vivo, caso ele ainda estivesse vivo, Hamilton afirmou que ficaria muito nervoso e que esse é um efeito que poucas pessoas causam nele. “Para mim, ele sempre será o melhor. Estou tentando seguir os passos dele, de certa forma”.

Por fim, o piloto comentou a respeito de seu projeto filantrópico, o Mission 44, em que investe 20 milhões de libras. O piloto afirmou que é apenas uma pequena parte do que quer atingir em termos de ajuda e que não descarta o Brasil como um local para estender a Fundação. “Há muito talento por aqui”, disse.

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