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Imagem mostra ondas de rádio "nunca vistas antes" em galáxia vizinha

Pesquisadores da Universidade de Keele conseguiram “fotografar” as ondas de rádio

Imagem mostra ondas de rádio 'nunca antes vistas' em galáxia vizinha (Keele University/Divulgação)

Isabela Rovaroto

Publicado em 6 de setembro de 2021 às 10h52.

Última atualização em 6 de setembro de 2021 às 12h48.

Pesquisadores da Universidade de Keele, no Reino Unido, identificaramondas de rádio “nunca antes vistas” durante observações da Grande Nuvem de Magalhães , a galáxia que faz fronteira com a Via Láctea.

Usando o telescópio Australian Square Kilometer Array Pathfinder ( ASKAP ), a  doutora em astronomia Clara M. Pennock e o cientista e professor Jacco van Loon, conseguiram “fotografar” a nuvem, produzindo uma das imagens com maior definição tiradas até hoje.

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“A nova imagem revela fontes de rádio que nunca vimos antes. A maior parte delas são, na verdade, galáxias a milhões ou talvez bilhões de anos-luz além da Grande Nuvem de Magalhães”, disse Clara Pennock.

Ela explica que normalmente vemos as ondas por causa de buracos negros supermassivos "Mas agora, nós começamos a encontrar galáxias onde as estrelas estão se formando a uma velocidade tremenda. Combinar esses dados com observações anteriores de telescópios ópticos, infravermelhos e de raios X nos permite explorar todas elas nos mínimos detalhes”, concluiu a doutora.

A Grande Nuvem de Magalhães é uma espiral satélite anã e está localizada a 158 anos-luz de distância da Terra, o que torna possível estudar questões estruturais de formação das estrelas e galáxias.

O telescópio Australia SKA Pathfinder tem 36 antenas com separação de 36 quilômetros e consegue olhar para 36 direções simultaneamente. Com isso, é possível ampliar a capacidade de pesquisa e reduzindo o tempo gasto.

“Com tantas estrelas e nebulosas posicionadas em proximidade, a definição ampliada das imagens foi essencial para a descoberta das estrelas emissoras de rádio e das nuvens compactas da Grande Nuvem de Magalhães. Nós vemos todo o tipo de fontes de rádio, de estrelas cadentes individuais até nebulosas planetárias que vêm da morte de estrelas como o Sol“, disse Jacco van Loon.

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