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Pequenas empresas faturam R$ 1,5 mi nas primeiras horas de Black Friday

Dados compilados pela Loja Integrada até as 7h mostram que o ticket médio das compras é 12% mais alto em 2020 que no ano anterior

Black Friday: expectativa é que esta Black Friday seja 77% maior que a de 2019, movimentando 6,9 bilhões de reais (Svetikd/Getty Images)
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Carolina Ingizza

Publicado em 27 de novembro de 2020 às 08h30.

Última atualização em 27 de novembro de 2020 às 12h43.

Nas primeiras sete horas de ofertas, as pequenas e médias empresas que vendem online faturaram 1,5 milhão de reais na Black Friday . Durante a madrugada, os empreendedores venderam quase 6.000 produtos. E o tíquete médio das compras, até então, é 12,2% mais alto que em 2019, saindo de 245 reais para 275.

Os dados foram compilados pela plataforma Loja Integrada, do unicórnio VTEX, que cria ferramentas de e-commerce para pequenos e médios varejistas. Durante o dia, a empresa irá monitorar hora a hora todas as transações das PMEs virtuais que estão hospedadas na sua plataforma.

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De acordo com Pedro Henrique Freitas, presidente da Loja Integrada, essas primeiras movimentações já mostram que a sexta-feira de ofertas promete bater recordes de número de lojistas e compradores e já sugere uma maior propensão nos gastos com as compras virtuais, mesmo diante de um cenário econômico desfavorável no país.

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Segundo o boletim da empresa, 12% dos consumidores que realizaram uma compra nas lojas virtuais da plataforma são jovens entre 19 e 25 anos. Os estados que mais venderam até o momento são: São Paulo (44%), Rio de Janeiro (11%) e Minas Gerais (10%). Entre os segmentos campeões de vendas até agora estão: moda e acessórios (31%), cosméticos e perfumaria (14%), e petshop (7%).

O movimento Compre e Confie, com a Neotrust e Clearsale, está monitorando os dados gerais do e-commerce brasileiro. Até às 7h58, foram vendidos 1,8 bilhões de reais, em mais de 3 milhões de pedidos, com tíquete médio de 617,50 reais, segundo a consultoria.

A expectativa é que esta Black Friday seja 77% maior que a de 2019, movimentando 6,9 bilhões de reais, de acordo com análise da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrust/Compre&Confie. Já a consultoria Ebit/Nielsen estima alta de 27% em relação ao faturamento de 2019, quando somou 3,2 bilhões de reais nos dois dias da promoção.

Este ano, há mais brasileiros habituados a compras online. Graças ao isolamento social, cerca de 7,3 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra online durante o primeiro semestre de 2020 — levando o país a marca de 41 milhões de usuários ativos no e-commerce. Não só mais pessoas estão comprando online, o volume de compras aumentou. A ABComm estima que o e-commerce brasileiro cresça 30% neste ano.

Além dos novos compradores, há também novos vendedores. A covid-19 forçou muitos pequenos varejistas a vender online para salvar seus negócios. Segundo dados de setembro da ABComm, desde o início da pandemia mais de 135 mil lojas aderiram às vendas pelo comércio eletrônico para continuar vendendo.

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