São Paulo – As inscrições da segunda edição do <a href="http://www.concursonacionaldestartups.com.br/" target="_blank">Concurso Nacional de </a><strong><a href="https://exame.com.br/topicos/startups">Startups</a></strong> estão abertas e terminam na semana que vem, dia 31 de julho. O concurso será realizado por meio da parceria entre Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), Anjos do Brasil, ABStartups e Brazil Innovators.</p>
Fomentar o ecossistema brasileiro de startups, aumentar a visibilidade deste mercado no país, facilitar a criação de empresas inovadoras, fomentar o investimento anjo, divulgar fontes de financiamento e formas de acesso são alguns dos principais objetivos do concurso.
Serão selecionados 10 projetos finalistas e estes farão uma apresentação para uma banca de investidores na última etapa do concurso. Os empreendedores podem ter a chance de receber até 1 milhão de reais em investimento-anjo .
Só será validada a inscrição dos projetos que sejam de empreendedores com mais de 18 anos e empresas constituídas há, no máximo, dois anos.
As 50 startups pré-selecionadas terão que gravar um vídeo de apresentação de um minuto para a segunda fase do concurso. Em outubro, serão divulgados os 10 finalistas, que receberão mentoria e treinamento para preparar o pitch.
No dia 26 de novembro, os finalistas participarão da 20ª edição do Congresso Nacional de Jovens Empreendedores, em Fortaleza, para apresentar seus projetos. Veja a tabela abaixo com o calendário do concurso:
Data | Etapa |
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1 a 31 de julho | Período de inscrição |
15 de setembro | Divulgação dos 10 semifinalistas por região |
15 de outubro | Divulgação dos 10 finalistas |
26 de novembro | Final com pitch dos finalistas e evento de premiação |
- 1. Sucesso
1 /14(Stock.xchng)
São Paulo – Muitos
empreendedores têm o sonho de mudar o mundo com uma
ideia de negócio, mas poucos conseguem chegar lá. Ler sobre histórias de sucesso pode ajudar empreendedores a se inspirarem na hora de resolver problemas e desenvolver seus projetos. Com a ajuda de Fernando de la Riva, diretor-executivo da Concrete Solutions, Marcelo Nakagawa, professor de Empreendedorismo do Insper, e João Kepler Braga, investidor-anjo e mentor na Seed Investimentos, EXAME.com listou 12
startups que mudaram de forma radical seu mercado.
- 2. 1. Whatsapp
2 /14(Flickr.com/qiaomeng)
No mundo, há mais de 500 milhões de pessoas que usam o Whatsapp para se comunicar. Para Riva, o aplicativo afetou diretamente os segmentos de telecomunicação e redes sociais. Em fevereiro deste ano, a empresa foi comprada pelo Facebook por 16 bilhões de dólares. Fundado em 2009, pelos empreendedores Jan Koum e Brian Acton, a startup só tinha
8 milhões de dólares de investimento antes da compra.
- 3. 2. Airbnb
3 /14(Divulgação)
O Airbnb ajuda pessoas que desejam alugar espaços ociosos como quartos, apartamentos ou casas. Fundada em 2008, pelos empreendedores Joe Gebbia, Brian Chesky e Nathan Blecharczyk, a startup já recebeu investimentos de mais de 325 milhões de dólares. Desde então, a maneira que as pessoas buscam por opções baratas de hospedagem mudou. “O impacto da empresa não se resume a ser apenas uma oferta de hospedagem, mas um poderoso mecanismo de serviço baseado em confianças mútuas”, explica Nakagawa.
- 4. 3. Easy Taxi/99Taxis
4 /14(Wilsom Dias/ABr)
Solicitar o táxi mais próximo por meio de um smartphone não fazia parte da rotina dos brasileiros há alguns anos. Hoje, o mercado das cooperativas e pontos de táxi também usam aplicativos como o Easy Taxi e 99Taxis para atender clientes. “A facilidade de pagamento com cartão de crédito, que a maioria das cooperativas não aceitava, foi outro fator competitivo importante”, afirma Riva.
- 5. 4. ZeroPaper
5 /14(Reprodução/Site Zero Paper)
A startup brasileira ZeroPaper é uma plataforma financeira na nuvem e foi acelerada pela 21212. Voltada para pequenas e médias empresas, a ferramenta auxilia os negócios com funcionalidades como fluxo de caixa, relatórios, controle de contas, entre outros. Em julho de 2013, parte do negócio foi vendida para a Totvs. Se antes tudo era feito em planilhas ou pelo contador, hoje os pequenos empresários podem administrar as finanças do negócio sozinho. “Está ajudando a educar financeiramente e a gerir as empresas, reduzindo o índice de mortalidade desses pequenos negócios”, explica Braga. Um mercado todo nesse setor foi criado com base em empresas como esta.
- 6. 5. Dropbox
6 /14(Divulgação)
Disquetes, CD’s e pendrives eram e ainda são uma das ferramentas utilizadas para armazenar documentos e fazer backup de computadores. Entretanto, desde a chegada do Dropbox, o mercado mudou. “O serviço colocou todos os seus dados na nuvem e permitiu que você acessasse todos os seus arquivos em qualquer dispositivo, em qualquer lugar, desde que estivesse conectado à internet. Para um setor que parecia ser pouco sexy e já bem esquadrinhado, a excelência em execução fez a diferença”, conta Riva.
- 7. 6. Tinder
7 /14(Divulgação)
Não há muito tempo, quem queria conhecer gente nova recorria a sites de encontros e relacionamentos. Hoje, o Tinder ajuda quem deseja flertar por meio do smartphone. O aplicativo usa dois componentes para ajudar no flerte: a geolocalização, para achar potenciais encontros mais próximos, e o social. “Um ponto relevante neste caso é que quem desenvolveu o aplicativo foi a própria IAC, dona do match.com, OKcupid e do Par Perfeito. Eles preferiram atacar o mercado antes que um novo entrante atacasse”, explica Riva.
- 8. 7. Kickstarter
8 /14(Reprodução/Site Kickstarter)
A startup Kickstarter é uma das pioneiras quando o assunto é crowdfunding ou, em português, financiamento coletivo. Fundada em 2009, pelos empreendedores Charles Adler, Perry Chen e Yancey Strickler, mais de 64 mil projetos já foram financiadas através da plataforma. Para Nakagawa, o site permitiu que ideias muito inovadoras se transformassem em realidade “bancadas por clientes que também atuam como patrocinadores da ideia, organizando um mercado quase inexistente e que era parcialmente dominado por grandes empresas”.
- 9. 8. Instagram
9 /14(David Paul Morris/Bloomberg)
A startup foi fundada pelo brasileiro Mike Krieger e pelo americano Kevin Systrom e mudou a maneira como as pessoas compartilham fotos em smartphones. Em 2012, o Facebook comprou o aplicativo por aproximadamente 1 bilhão de dólares. Como rede social, o Instagram é importante para quem deseja potencializar a sua marca e conquistar novos consumidores.
- 10. 9. Bliive
10 /14(Reprodução/Site Bliive)
A Bliive é uma rede social brasileira colaborativa em que seus usuários oferecem experiências em troca de tempo. Aulas de música, consultorias e passeios são alguns dos serviços disponíveis. A startup foi a vencedora do Desafio Intel 2014 e será uma das representantes da América Latina no YouNoodle Camp, um programa de aceleração que acontece em julho, nos Estados Unidos. Para Braga, a startup se destaca porque trabalha com colaboração e generosidade como moeda de troca.
- 11. 10. Waze
11 /14(Nir Elias/Reuters)
O Waze fez com que qualquer GPS de última geração parecesse ultrapassado, pois os mapas são atualizados em tempo real pelos seus usuários. O engenheiro Ehud Shabtai fundou a empresa em 2006 com o nome de Freemap, em Israel. “É de graça, é bonitinho, oferece rotas melhores, além de incentivar a concorrência com outros usuários por meio de técnicas de gamificação”, explica Nakagawa. Em junho de 2013, o Google comprou o aplicativo.
- 12. 11. GoPro
12 /14(EXAME.com)
A câmera GoPro revolucionou a maneira de fazer fotos e vídeos, principalmente para esportistas e aventureiros. Em 2002, o empreendedor Nick Woodman teve a ideia de criar a câmera para que surfistas pudessem capturar fotos diferentes. Hoje, a empresa conquistou consumidores de diversos mercados e estreou na bolsa com alta na semana passada.
É a primeira companhia de eletrônicos norte-americana a abrir capital desde a Skullcandy, de fones de ouvido, em 2011.
- 13. 12. Spotify
13 /14(Divulgação)
O Spotify é um dos serviços pioneiros quando se fala em streaming de música. O aplicativo começou a ser desenvolvido em 2006, em Estocolmo, na Suécia. Em 2012, a startup ganhou a 16ª edição do prêmio Webby, que premia os sites mais importantes da internet. Em maio deste ano, o serviço chegou ao Brasil. Os artistas ganham de acordo com a quantidade de vezes que sua música é tocada.
- 14. Agora, veja mais sobre empreendedorismo
14 /14(Fernando Cavalcant)