7 startups que estão lucrando com o iPad
Conheça alguns empreendedores que estão faturando com a criação de apps para o aparelho da Apple
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2011 às 15h43.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h33.
São Paulo – Depois de ter sido lançado nos Estados Unidos em março, o iPad 2 chega ao Brasil nesta sexta-feira, com preço a partir de 1649 reais. Para muitos, o tablet não se sustentaria sem os mais de 65 mil aplicativos disponíveis na loja da Apple. Boa parte desses apps foram desenvolvidos por empresas que não existiam há mais de 2 anos e que já valem milhões. Para quem acredita que esse é um negócio arriscado, o entusiasmo dos investidores prova o contrário. De acordo com um levantamento do CB Insights, que incentiva e apoia investidores-anjo, os investimentos em startups que só fazem produtos relacionados com iPhone e iPads aumentou 220% em 2010. Veja a seguir algumas startups que estão lucrando na onda do tablet da Apple.
Criada em 2009, essa startup brasileira começou com a brincadeira de Guilherme Schvartsman. Trabalhando no mercado financeiro, o jovem aproveitava as horas vagas para criar apps. Com o boom do iPad, ele passou a se dedicar integralmente aos 70 games desenvolvidos pela sua empresa Best, Cool & Fun Games, que juntos têm mais de 25 milhões de usuários no mundo. Só o Ant Smasher, principal jogo da empresa, deve faturar 2 milhões de dólares neste ano.
Veterano em negócios do Vale do Silício, Mike McCue já havia empreendido com programas de para realidade virtual e reconhecimento de voz. Quando criou o Flipboard, queria uma navegação mais bonita na internet. E mais de 20 milhões de downloads confirmam que ele não era o único. O app, eleito pela Apple o melhor de 2010, apresenta no formato de uma revista tudo o que está acontecendo nas redes sociais. A ideia da empresa é ganhar dinheiro com publicidade, por isso o aplicativo pode ser baixado de graça. Em julho do ano passado, a startup recebeu um investimento de 10,5 milhões de dólares de um grupo de investidores que incluía co-fundadores do Twitter e do Facebook e do ator Ashton Kutcher.
Essa startup está ajudando o mercado editorial a transpor seus livros para o tablet e ir além de uma verão estática, adicionado elementos digitais e multimídia. Para os críticos, a tecnologia pode revolucionar o ensino. O The New York Times chegou a afirmar que o iPad vai substituir a pilha de livros dos estudantes com a ajuda da Inkling. O que o mercado mais valoriza na plataforma da empresa é a possibilidade de agregar games e quizzes nas obras além de conectar alunos e professores. A empresa já levantou 1 milhão de dólares de capital semente. Em março, recebeu um investimento “multimilionário” dos gigantes da área de conteúdo educacional McGraw-Hill e Pearson. Sequoia Capital, Felicis Ventures, Kapor Capital, and Sherpalo Ventures também participaram da rodada, que não teve o valor exato divulgado.
A finlandesa Rovio é responsável por um dos maiores fenômenos do mercado de aplicativos, o jogo Angry Birds. Apesar de ter sido criada em 2003, a empresa estourou de verdade com a popularização dos gadgets com touchscreen e com o lançamento do game, em 2009. Neste mês, a Rovio confirmou que, somando todas as plataformas, já teve 200 milhões de downloads do jogo. A startup captou 42 milhões de dólares em uma recente rodada de investimentos, vindos da Accel Partners e da Atomico Ventures. O sucesso é tanto que a empresa já planeja um IPO para os próximos dois ou três anos.
Aquela sensação de ouvir uma música e não saber quem canta ou qual o nome tem dias contados para quem baixa o app da SoundHound. A tecnologia Sound2Sound da empresa funciona como um Google dos sons, que busca e reconhecer o nome da canção e o artista. Conhecido como o mais rápido do mundo, o serviço té capaz de reconhecer a canção mesmo quando a pessoa está apenas cantarolando ou falando. A startup tem apoio de vários investidores do Vale do Silício, como Global Catalyst Partners, TransLink Capital e Walden Venture Capital.
A revista Forbes colocou a Square em uma lista de nomes para se lembrar em 2011. A empresa está revolucionando o pagamento com cartão de crédito com um pequeno leitor que é plugado na entrada do fone de ouvido tanto em iPhones quanto em iPads. Opção prática para empreendedores de todos os portes, o sistema da Square já opera milhões de dólares em transações toda semana. Antes mesmo de ir a público, a empresa criada por Jim McKelvey e pelo fundador do Twitter Jack Dorsey já valia 40 milhões de dólares. Em janeiro deste ano, depois de receber um investimento de 27,5 milhões de dólares da Sequoia Capital, a startup passou a valer mais de 240 milhões de dólares.
A TinyCo é mais uma prova de que muita gente só quer diversão quando compra um iPad. Esta startup começou fazendo sucesso no iPhone com jogos como o Tiny Chef e o Tap Resort Party, uma simulação em que os jogadores acumulam lucros e reinvestem, que já tiveram mais de 20 milhões de downloads. Em fevereiro deste ano, a TinyCo recebeu 18 milhões de dólares de investimento vindos da empresa de venture capital Andreessen Horowitz. Em maio, a empresa com pouco mais de 40 funcionários lançou seu próprio fundo de 5 milhões de dólares para investir em novas ideias de mobile games.
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