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Zuckerberg suspende plano para forçar a venda de áreas no Havaí

Ele foi criticado já que as áreas em sua propriedade à beira-mar na ilha de Kauai são reivindicados por havaianos nativos

Zuckerberg: "Agora que eu compreendo melhor as questões, é claro que cometemos um erro" (Win McNamee/Getty Images)

Zuckerberg: "Agora que eu compreendo melhor as questões, é claro que cometemos um erro" (Win McNamee/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 21h30.

Diante de críticas crescentes de nativos e parlamentares, o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, revelou nesta sexta-feira que suspendeu a tentativa legal de forçar a venda de áreas em sua propriedade à beira-mar na ilha de Kauai que são reivindicados por havaianos nativos.

"Agora que eu compreendo melhor as questões, é claro que cometemos um erro", escreveu ele no jornal The Garden Island.

Zuckerberg já havia procurado garantir faixas de terra dentro da propriedade mediante a apresentação um mecanismo legal usado para estabelecer a propriedade e forçar uma venda de terra onde os direitos de herança remontam gerações e a documentação formal inexiste.

O deputado havaiano Kaniela Ing, democrata, em resposta à controvérsia apresentou um projeto que exige mediação em disputas semelhantes envolvendo havaianos nativos.

Na época, o parlamentar comparou o plano de Zuckerberg aos dos barões do açúcar que tomaram terras de havaianos nativos nos anos 1800.

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