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ZTE busca linha de crédito de US$ 10,7 bi e nomeia 8 membros do conselho

Objetivo é reconstruir um negócio abalado pela decisão dos Estados Unidos de proibir o fornecimento de componentes para a empresa

ZTE: empresa concordou em pagar uma multa de 1 bilhão de dólares ao governo dos EUA (Tyrone Siu/Reuters/Reuters)
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Reuters

Publicado em 14 de junho de 2018 às 19h54.

Última atualização em 14 de junho de 2018 às 19h54.

Hong Kong - A gigante chinesa de telecomunicações ZTE propôs um plano de financiamento de 10,7 bilhões de dólares e nomeou oito membros do conselho em uma drástica mudança administrativa, com o objetivo de reconstruir um negócio abalado pela decisão dos Estados Unidos de proibir o fornecimento de componentes para a empresa.

A notícia, anunciada na noite de quarta-feira, indica que a segunda maior fabricante de equipamentos de telecomunicações da China está trabalhando para atender às condições estabelecidas pelos Estados Unidos para que possa retomar negócios com fornecedores norte-americanos, que fornecem cerca de 25 a 30 por cento dos componentes usados ​​nos equipamentos da ZTE.

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Os Estados Unidos estabeleceram a proibição por um período de oito anos em abril, depois que a companhia violou um acordo para disciplinar os executivos que conspiraram para burlar sanções dos EUA contra o Irã e a Coreia do Norte.

A ZTE concordou na semana passada em pagar uma multa de 1 bilhão de dólares ao governo dos EUA. A proibição, no entanto, não será suspensa até que a ZTE pague a multa e coloque outros 400 milhões de dólares em uma conta de depósito em um banco aprovado nos EUA por 10 anos.

A ZTE também recebeu ordens para revisar radicalmente sua administração e contratar um coordenador de conformidade especial indicado pelos EUA.

Como parte de seu acordo com os EUA, a ZTE precisa substituir seu conselho de 14 pessoas e demitir todos as lideranças no nível ou acima de vice-presidente sênior juntamente com quaisquer executivos ou funcionários ligados ao delito.

 

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