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WeWork fechará sua escola WeGrow no próximo ano

O motivo seria corte de gastos; empresa vem demitindo funcionários e fechando ou vendendo ativos que não são essenciais para sua operação

WeWork: rede de escritórios toma medidas de corte de gastos buscando evitar falta de recursos (Brendan McDermid/Reuters)

WeWork: rede de escritórios toma medidas de corte de gastos buscando evitar falta de recursos (Brendan McDermid/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de outubro de 2019 às 14h35.

O WeWork anunciou nesta sexta-feira (11) que encerrará as atividades na sua escola particular WeGrow na cidade de Nova York após o ano letivo atual, enquanto a empresa se concentra em seu principal negócio de escritórios compartilhados.

A empresa está cortando gastos, inclusive demitindo alguns funcionários e fechando ou vendendo ativos que não são essenciais para suas operações principais, pois procura evitar a falta de dinheiro.

O WeWork, que teve que abandonar uma oferta pública inicial em 30 de setembro por causa de preocupações dos investidores sobre como ela foi avaliada e seu modelo de negócios, está atualmente buscando novos investimentos de seu maior acionista SoftBank Group e do JPMorgan Chase , disseram fontes à Reuters.

A WeWork afirmou em comunicado que continuará operando a WeGrow até o ano letivo de 2019/2020, e que "o WeWork e as famílias dos estudantes da WeGrow estão envolvidos em discussões com as partes interessadas sobre os planos para a WeGrow para o próximo ano letivo".

Na semana passada, os pais que buscaram seus filhos na escola primária WeGrow, no distrito de Chelsea, em Manhattan, estavam esperançosos de que ela continuasse aberta, mas disseram que não receberam muitas informações dos administradores.

A WeGrow, que recebe crianças de até dois anos de idade, foi fundado por Rebekah Neumann, esposa do ex-presidente-executivo da WeWork, Adam Neumann, que renunciou no mês passado.

A escola cobrava uma taxa anual de entre 22 mil e 42 mil dólares com base na idade do aluno.

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